Tá, sejamos justos: eu sou muito estranha. Juntando todos os aspectos principais de mim, só dá bizarrices. DO meu gosto musical a meu gosto culinário, das posições em que eu deito para escrever aos rabiscos que eu faço no caderno (ou o fato de eu ter uma matéria só pra isso) é tudo muito esquisito.
Mas eu estava aqui matutando com meus botões (sim, eu estou assistindo Meu Pedacinho de Chão), e achei algumas coisas bem clichês sobre mim. Não que eu goste de ser clichê, mas gente sem clichê não é gente, ainda mais artista. E já que já dizem que eu posto tudo que acontece na minha vida no blog (o que não é verdade porque eu tenho preguiça de escrever tudo que acontece na minha vida), porque não postar a lista de clichês aqui?
(É, eu vou usar vários gifs nesse post. Quem comentou - Má e Lí, minhas - disse que gostava dos gifs, mas só um por post, já que meus textos não precisam de tanto incentivo visual - eu juro que passei todos esses dias feliz da vida por você ter dito isso, Livya, sério -, mas ainda assim eu quero mais tempo e mais opiniões pra decidir o futuro desse blog. Sem falar que as visualizações, comentários e compartilhamentos daquele post me deixaram chocada e repetir dose pode ser a prova final. O próximo post é do Diário Artístico, então não vai ter gifs. Daqui há um tempo eu dou meu veredicto sobre o assunto).

5 clichês que fazem parte da vida de Giulia Santana, pela própria

1. Preguiça


Quer dizer, se a preguiça é a mãe de todos os vícios, eu provavelmente sou filha dela. E tenho como irmãos (além dos vícios) cerca de 620 milhões de adolescentes espalhados pelo mundo. Quase todo adolescente passa pelo menos 111 horas das 167 horas da semana com preguiça (as outras 56 a gente passa dormindo). Se você é adolescente e afirma que não é preguiçoso, precisa escrever um livro ensinando essa arte para o mundo (e se quiser fazer meu dever de casa também, porque não ajudar uma adolescente preguiçosa?). Já pensaram em como o mundo seria diferente se adolescentes fossem realmente produtivos ao invés de procrastinarem tudo e passarem dias e dias na mais absoluta preguiça? A cura da AIDS já teria sido descoberta uns 50 anos atrás!

2. Ódio à escola


Todo mundo sabe que eu considero a escola "um centro de tortura que reúne crianças e adolescentes para NO MÍNIMO 35h30min semanais de convívio social forçado, além de enfiar informações que nós NÃO QUEREMOS E MUITO MENOS PRECISAMOS saber nas nossas pobres cabecinhas inocentes". Isso é clichê, a.f., mas o que eu posso fazer? Eu não consigo gostar daquele lugar de jeito nenhum.

3. Drama


É clichê de adolescente fazer drama, fazer drama sobre tudo. Tudo mesmo.
Quer dizer, falemos sobre os canudos de Toddynho PORQUE A PEPSICO AINDA NÃO AUMENTOU O TAMANHO DESSA BAGAÇA?????? ALOOOOOOU? ELES AINDA NÃO SABEM O SENTIMENTO DE DESILUSÃO QUE DÁ QUANDO O CANUDO AFUNDA? É tipo, você pode ferrar tudo na sua vida e ainda assim continuar bem, agora se a) um cachorro não gostar de você e/ou b) o canudo do seu toddyinho afundar PRONTO é como se nada mais fosse dar certo na vida. MELHOR RESOLVEREM ISSO LOGO ANTES QUE UMA MARCHA VÁ PARA A PATRULHA DO CONSUMIDOR.
E graças à nossa maravilhosa habilidade de fazer drama, os adultos acreditam que adolescentes não sabem o que são problemas de verdade. Porém, isso não é verdade. Como adultos em formação, adolescentes conhecem problemas de verdade, sim. A diferença é que a gente prefere se preocupar com cada aspecto mínimo da vida, ao invés de viver superficialmente e só se importar com coisas sérias. 


4. Amar comida


Já que ninguém me entende, eu vou tentar explicar. Quer dizer, okay, eu estou abaixo do peso, mas isso é porque eu tenho um transtorno de ansiedade que me faz ter crises que envolvem náuseas e vômito. Eu não sinto fome quando estou em crise (dã) e meu humor do dia afeta diretamente meu apetite. Isso NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO significa que eu não goste de comer, muito pelo contrário, eu amo comer. Sabe quando você está gripado e seu apetite diminui? Imagine estar gripado pelos últimos 7 anos, é basicamente isso. Não sinto fome, mas isso não é meu estado normal.
Quando eu estou bem eu como e como muito inclusive. O principal motivo pra eu ter demorado escrevendo post (lembrem que no início eu estava vendo Meu Pedacinho de Chão) foi porque eu parei pra comer 4 vezes (banana cozida com queijo, pão de queijo, hambúrguer e beijú de tapioca com queijo) e já to pensando esse em comer de novo. Todo mundo deduz que eu não como porque não gosto de comer e eu geralmente tenho preguiça demais pra descordar, mas entendam uma coisa meus queridos: NÃO DÁ PRA NÃO GOSTAR DE COMER. LITERALMENTE. Dá pra não ter apetite, pra ter algum tipo de aversão a comida geralmente causado por algum distúrbio psicológico, mas NÃO DÁ PRA NÃO GOSTAR DE COMER.

5. Querer viajar pelo mundo inteiro


Eu tenho orgulho de ter nascido em uma geração globalizada e com alma de cigano. 99,99% dos jovens atuais quer conhecer boa parte do mundo e pretende morar fora da sua cidade natal. Nós fomos criados de forma a desejar horizontes mais amplos do que nossos pais e avós. Quer dizer, tem tanta coisa nesse mundo pra se ver!
Eu particularmente não tenho uma cidade preferida. Eu quero morar em um apartamento em New York, mas também pretendo ter uma casa de praia em Los Angeles e um castelo em Viena. Pretendo morar um ano em cada capital européia, fazer missões em países do terceiro mundo, conhecer todas as cidades históricas do Brasil, passar férias em todas as ilhas da América Central, aprender a me comunicar em alguma linguagem nativa africana direto da fonte e escrever um livro em cada um desses lugares.

Existem mais clichês que isso, mas eu não consigo me lembrar deles, então vocês ficam com os cinco principais. Eu sei que um monte de gente que se identificou com algumas coisas e VAI me xingar por ter dito que uma característica delas é clichê, mas parem de achar que clichê é uma coisa ruim. Clichês tem seus lados bons.
G.

Não esqueçam de dizer se preferem posts com gif ou não.