Olá, boa noite! Meu Deus, eu não acredito que o mês acabou. Parece que foi ontem que parecia que ele não chegava nunca e eu queria ele para simplesmente ter algo para escrever, um tema. E agora estamos aqui, dia 31 de julho, quase à meia noite. Foi um mês bem louco, especialmente por causa de todas as participações especiais incríveis e de todo o amor recebido por eles. Não tenho problema em admitir que se não fosse pelos contos da tatii, Annie, DaniLena esse Mês Literário não teria sido nem 10% do que foi. E olha que ele foi muita coisa com suas 1500 visualizações. Nunca vou me cansar de agradecer todo mundo por isso.
Amanhã começamos oficialmente o Agosto Aleatório (que é o título que eu dei ao mês de agosto já que eu normalmente prometo falar das coisas mais aleatórias possíveis no mês de agosto para compensar um mês inteiro de posts sobre literatura) e a divulgação pesada da segunda fase de As Crônicas de Kat. Quatro semanas, com algo novo todo dia de citações à playlists temáticas das personagens. Vocês estão prontos? Eu duvido muito.
Agora é hora de deixar vocês oficialmente com Hiraeth: um poema que eu vinha tentando escrever desde outubro, mas só consegui no mês passado depois do que eu chamei de "uma recaída de todas as doenças que eu já tive" na vida. Eu ainda fiquei frustrada quando peguei o poema hoje para editar, porque ele não era tão simples quanto eu pensei. Eu mal me lembro de quando escrever e editar poemas parecia fácil. É um poema sombrio sobre sentir e ser carregada por sentimentos. E especialmente sobre a personificação da saudade. Espero que não bagunce a cabeça de vocês:


HIRAETH [ri•ret]
Galês
Saudades de uma casa a qual não se pode retornar ou para a qual nunca se foi

Ela vem pálida como a lua
O vento castigando a pele nua
Mesmo que debaixo de vestes negras
salpicadas de estrelas

Ela te leva pela mão até o precipício
Lembrando que este é o fim, não o início
Dança contigo aos sons
das crianças da noite

Ela ri com vontade na cara da morte
Brinca com sangue; te lembra que é sorte
você ainda ter ar nos pulmões
respire; respire

Ela é sangue, ela é força, ela é vento
Não te mata, mas causa desalento
Te queima com as trevas
Piedade não é direito quando se está em seus braços