Só não começo esse post com a frase EU TO EXAUSTA, porque foi assim que o último post começou. Mas eu sinceramente, estou exausta. Meus professores tem me entupido de trabalhos para recuperar o tempo perdido com as aulas canceladas de dezembro e com as outras obrigações que surgiram do inferno, eu mal consigo parar pra respirar direito. Hoje eu finalmente apresentei o mais importante dos seminários que precisava apresentar e fiquei tão feliz por ter me livrado disso que resolvi me presentear passando a tarde escrevendo. Eu escrevi 2 mil palavras em As Crônicas de Kat hoje e nada mais justo do que publicar o Diário Artístico sobre a história, que eu tinha planejado para o fim de fevereiro e deveria ter saído segunda. Eu também tenho milhares de coisas para contar para vocês, mas eu vou fazer isso aos poucos durante o mês de março, certo? Esperem por umas novidades bem loucas.
Caso o título do post tenha te atraído até aqui, eu vou começar o post respondendo ao questionamento: Você não controla. Até a Kat tem problemas para controlar os 13 pequenos monstros que ela criou, quem sou eu, pobre mortal e escritora para controlar aquelas pestes? Caso você tenha clicado no link aleatoriamente e não faça ideia do que eu estou falando: Olá! As Crônicas de Kat é uma história num formato que eu resolvi chamar de web novella, postada aqui no blog. A primeira fase da história já foi completa e totalmente publicada aqui e também está disponível para download em PDF na página As Crônicas de Kat (e eu estou planejando uma nova edição do PDF - mas sem mudanças na história, só na formatação e correções ortográficas, então vocês podem baixar agora se quiserem). Quando a primeira fase chegou ao fim (em agosto de 2014), a história entrou em hiatus enquanto eu escrevo a segunda fase. E é exatamente sobre escrever a segunda fase que eu vou falar aqui. Não acho que esse post contém spoilers, porque eu me esforçarei ao máximo para não usar termos que entreguem o que está acontecendo, mas eu vou falar bastante sobre a história aqui, então se preparem.
Se precisamos de um gif para definir a segunda fase de ACDK, deixemos Santa Katherine Pierce falar.
(Esse post só terá gifs de The Vampire Diaries. Porque why not?)
Não sei se vocês se lembram, mas no começo do ano (ou foi no fim de 2015?), eu disse que o objetivo para 2016 era me focar nos meus dois maiores projetos de escrita: meu livro, Mais Uma Vez, e ACDK. Em janeiro eu consegui trabalhar bastante nos dois, sem enlouquecer, já que ter colocado as duas histórias no mesmo universo finalmente fez sentido para mim. Em fevereiro, MUV foi deixado para trás, já que a única coisa que eu consegui pensar era ACDK. Na verdade, eu já estava um pouco assim desde a última semana de janeiro, graças à minha meta de terminar os dois primeiros capítulos de As Crônicas de Kat no primeiro mês do ano. Eu criei uma meta meio silenciosa e flexível de escrever dois capítulos da história por mês. Em fevereiro isso foi completamente impossível, principalmente por causa da faculdade, mas ainda assim, não vou tratar com desprezo as 10 mil palavras que eu consegui escrever para o capítulo 3 em fevereiro. A segunda fase da história vai ter 10 capítulos e pelos meus planos eu quero terminar de escrever tudo no meio do ano (possivelmente até o Mês Literário). Depois disso começa o processo de edição e eu planejo começar a postar a história no fim de 2016 ou no começo de 2017 (vocês saberão, porque eu farei o mesmo furdunço que fiz no começo da primeira fase). Além disso, como aconteceu na primeira fase, assim que todos os capítulos forem postados aqui no blog, uma versão em PDF será disponibilizada para download. E eu ainda tenho ideias de mais contos especiais e possíveis spin-offs, porque quando eu me apego a alguma coisa, largar é muito difícil.
O pessoal que estuda comigo disse uma vez que eu tenho uma das mentes mais desgraçadas do mundo porque eu tenho que lidar com diversos personagens falando comigo ao mesmo tempo - e as personagens de As Crônicas de Kat com certeza são algumas das mais agressivas. E ultimamente elas não sabem me deixar em paz! Sério, nas últimas semanas, no momento em que eu sento no banco do ônibus às 6h35 da manhã, meu cérebro liga um interruptor imaginário e todos os pensamentos que entram na minha cabeça são a respeito de ACDK. Não importa o que eu faça ou no que tente me concentrar (e especialmente se eu tentar me forçar a estudar), a única coisa que invade minha cabeça são pensamentos sobre os plots, diálogos gritados pelas personagens principais, ideias importantes sobre cliffhangers, TUDO! Eu já começo os dias assim! Claro que não adianta nada porque eu ando atolada de trabalhos da faculdade. Eu geralmente chego em casa cheia de vontade de escrever e mesmo negociando comigo mesma para fazer os trabalhos de uma vez e escrever depois, eu sempre me embolo com tudo e se escrevo é com todas as coisas que tenho para fazer sendo jogadas para o lado. Hoje, por exemplo, eu deixei o texto com entrega para amanhã para mais tarde, para poder terminar o capítulo 3 - e depois de 2 mil palavras eu ainda assim não consegui terminar ele.

Existe um universo paralelo onde Katherine Pierce e Sophie Hass são a mesma pessoa.
Para escrever a segunda fase eu tenho tido que lidar com um monte de drama. Essa é a última coisa que eu esperaria das minhas vampiras sem sentimentos, mas elas têm sido umas vacas ultimamente. Um monte de mudanças tem acontecido no Exército e absolutamente ninguém está feliz com isso - especialmente eu. Como a história se passa em um período de tempo bem próximo do nosso (o primeiro capítulo vai de novembro de 2014 a setembro de 2015, o segundo é em outubro de 2015, o terceiro vai de dezembro de 2015 até janeiro de 2016 e o quarto é em fevereiro de 2016), eu abandonei os diários e substitui por povs, mantendo apenas o estilo rápido de contar a história através de cenas em flash (o capítulo um já te enche de novas histórias e personagens novas). Cada uma das 13 tem espaço para contar partes da história, o que é caótico porque todo mundo quer falar ao mesmo tempo. E ainda tem personagem nova, que não faz parte do Exército e não vai narrar nada, querendo falar. Acho isso muita falta de respeito. Por isso, os capítulos tem saído com em média 10,7 mil palavras (O primeiro teve 11 mil, o segundo 7 mil e o terceiro está estimado para 13 ou 14 mil) (Caso vocês estejam se perguntando, o maior capítulo da primeira fase é Bem-vindas ao Século XX, com 17 mil palavras. E o menor é Ellie, com 3 mil.).
Deixa eu ambientar vocês no momento da história em que chegamos: Assim que o "número maldito" foi alcançado, com a entrada de Olívia no Exército, Kat baixou a general interior. Ela estabeleceu regras para manter todo mundo seguro até a hora certa. Funcionou por um tempo, mas logo em seguida a pior parte da imortalidade - o tédio - atingiu as vampiras com toda força. E a única forma que elas encontram para acabar com o mesmo é criando caos. Mas como coincidências não existem em um mundo onde bruxas são reais, cada erro ou acerto cometido pelas treze enrola ou desenrola uma trama já complicada o suficiente por si só. Elas passaram quase um século se acreditando prontas para a grande missão que lhes fora designada, mas é claro, a decida até o Inferno não é tão fácil quanto o orgulho delas acreditava ser. Não vai ser bonito, vai ser bastante perigoso e citando uma frase da própria história "Eu quero dizer que assim como pessoas terão que morrer, vampiros, possivelmente animais e até plantas também terão. Acontece. E não tente fingir que não sabe que é isso que acontece em guerras". O que mais eu posso adiantar é que tem personagem conhecida ressurgindo dos mortos (literalmente), personagem nova sendo tão badass que eu me apaixonei, ligações familiares esquisitas aparecendo e um desses:

Porque toda história de vampiros precisa de um big bad vampire.
Adoro o fato de que eu realmente estou conseguindo escrever a história e realmente sei o que eu quero dela. Acho que o NaNoWriMo 2015 fez por mim algo que outros 6 anos escrevendo não tinham feito: eu finalmente entendi como funciono e o que eu preciso fazer para conseguir escrever e descobrir do que a história precisa. Claro que isso me deixa meio frustrada porque eu não posso simplesmente sentar e escrever algumas horas por dia, como eu queria. Eu ainda tenho pelo menos 3 anos e meio até que eu possa viver apenas escrevendo e isso é mais tempo do que eu consigo aceitar. Faculdade é o maior atraso de vida.
É claro que o NaNoWriMo não me transformou em uma máquina de escrever (ou eu teria que mudar o nome do blog), mas graças às meninas do SA, eu descobri outras técnicas de escrita para me tirarem de qualquer tipo de bloqueio criativo. As aesthetics e as playlists tem sido a salvação para os meus momentos de procrastinação. Transformar minhas personagens em imagens e playlists, me faz entender melhor quem elas são e o que elas querem. Eu ainda estou trabalhando nas playlists das minhas vampirinhas e até agora apenas a da Kat e a da Ellie estão fechadas (e completamente maravilhosas). As outras 11 tem as playlists mudadas o tempo inteiro, porque dá muito trabalho definir personagens assim - e porque é só eu precisar montar uma playlist que eu esqueço o nome de todas as músicas que eu já ouvi na vida. Assim que eu terminar as 13 playlists com 7 músicas cada, eu divulgarei elas aqui.
É isso, espero que o post tenha animado algumas pessoas a começar ACDK,
Não sei quando eu volto, mas espero que não fique louca com os trabalhos da faculdade outra vez e que seja logo.
G.