- E se eu não quiser ser má? E se eu não quiser fazer parte disso?
- Sacrifícios não tem livre arbítrio, Katerina.

- Mas a alma deles tem. Uma alma sempre tem livre arbítrio.
Jocelyn riu.
- Vamos fazer assim, quando a sua alma chegar ao inferno você diz isso ao diabo e quem sabe você se torna um anjinho sugador de sangue aqui na terra. A pessoa boa que você tanto quer ser. Enquanto isso, saia desta banheira e vá se vestir.

(Trecho da primeira versão de Mi Totentanz. Mantive aqui porque é histórico.)
Depois de passar por bruxas, vampiros e pela força da Morte: aqui vamos nós à personificação do mal e à personificação do bem. Existe uma faceta do demônio para cada religião, mas em todas ele é a personificação de todas as coisas malditas do mundo: os pecados. Eu realmente poderia falar sobre as divisões tradicionais do inferno (como por exemplo a de Inferno - Canto I de Divina Comédia), mas eu não vou fazer isso. Aí vocês perguntam porque Giulia? E eu digo que é porque a) isso levaria anos de estudo e b) eu parei para pensar em como as pessoas se sentem quando entram nesse blog durante o mês de Halloween. Quer dizer, deve ser meio tenso entrar em um blog todo roxinho, fofo, colorido - e por falar nisso, eu nunca precisei tanto de um template personalizado na minha vida como eu preciso agora - e dar de cara com um post que lista várias espécies de demônios. Então ao invés de falar sobre o I N F E R N O dessa forma, eu vou falar dessa aqui:
Segundo o Cristianismo, Deus criou anjos e entre eles havia um chamado Lúcifer, que era dito ser o mais belo. O nome Lúcifer significa "filho da luz". Este anjo quis ser como Deus. Esse foi o primeiro pecado existente, com isso ele foi exilado dos céus.
No Islã, o demônio "Iblis" não era um anjo, mas algo diferente, um "Jinn" (humanos teriam sido criados da terra, anjos da luz e jinn do fogo). Os "Jinn" não seriam necessariamente maus, poderiam ser bons ou pecadores, assim como os humanos. Portanto, os jinn e humanos seriam as únicas criações de Deus com livre arbítrio, enquanto anjos só poderiam seguir a vontade de Deus. No Corão, quando Deus ordenou àqueles que presenciaram a criação de Adão, que se ajoelhassem perante ele, "Iblis" se recusou a fazê-lo, e então foi condenado por recusar a obedecer a vontade de Deus.
Algumas correntes do Budismo afirmam a existência do inferno povoado por demônios que atormentam os pecadores e tentam os mortais a pecar, ou aqueles que buscam contrariar sua iluminação, com um demônio chamado Mara como tentador chefe. Outras correntes do budismo usam 6 infernos e demônios apenas como metáforas para estados de consciência, e não utilizam o conceito de pecado, mas sim ação e reação, causa e efeito, karma. Onde uma pessoa que comete, por exemplo, algum tipo de violência, poderá ter pensamentos ruins, angústia, arrependimento, insônia, traumas emocionais.
O Hinduísmo contém tradições de combates entre seus deuses e vários adversários, como o combate de Indra e Vritra.
Seguindo direto do mal para o bem, assim como existem os seres que estão prontos para te levar ao inferno, existem aqueles que estão vindo em nome de Deus para levá-lo em direção à luz.
Angelologia é um ramo da teologia que estuda os anjos. Como os Pais da Igreja (com exceção de Orígenes de Alexandria) não demonstravam interesse especial pela natureza dos anjos, pode-se dizer que as bases das doutrinas angelológicas ocidentais foram formuladas por Santo Agostinho no século IV d.C. Segundo o pensador cristão, os anjos teriam uma natureza puramente espiritual e livre. Comentando o gênesis, Agostinho definiu as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação de Deus e pela transmissão da vontade divina. De acordo com a doutrina angelológica agostiniana, os anjos estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no qual interviriam com certa frequência. Para Agostinho, os homens e os anjos tinham semelhanças notáveis, tendo ambos sido criados à imagem de Deus. Ademais, ambos seriam criaturas inteligentes.
Assim como todas as criaturas anteriormente citadas os anjos tiveram ampla representação nas Artes mundiais aparecendo mais recentemente em séries de TV, filmes e livros.

Fontes:
Eu provavelmente deveria parar de usar tanto a Wikipédia.

E pra finalizar esse lindo Especial de Halloween, como prometido - sim, estou cumprindo algo que eu prometi :D - aqui vai uma mini-resenha de O Inverno das Fadas:

Quanto pode-se dizer sobre Sophia Coldheart sem que a imagem criada sobre ela deixe de lhe fazer justiça? Não, eu estou brincando, esta não é uma resenha super filosófica. Mas eu quero começar dizendo a importância que a Sophia teve na minha vida desde o início desse ano.
Foi a Sophia que me fez realmente gostar da Carolina Munhóz - perfeita - em primeiro lugar, já que mesmo que eu tenha lido A Fada primeiro, foi "Outra vez na escuridão", o conto no finzinho da edição da Fantasy do livro que me fez realmente gostar do clima das histórias da Carol.
Mas falando sobre esse livro em questão o que eu tenho a dizer é que ele é atraente do inicio ao fim. É magico de várias formas e é tão bom que quando a gente termina, dá vontade de começar de novo.

Era só isso mesmo.
G.

P.S.: Desculpem pelo lixo de post. Minha cabeça não tá exatamente no blog nesse momento. Acho que eu vou falar sobre isso depois, enfim.
P.S.2: Mi Totentanz, o conto de "Halloween" de ACDK, sai - SE TUDO DER CERTO E NENHUM EMPECILHO DEMONIACO ACONTECER - na próxima quinta ou no máximo na sexta. No mais, vocês não vão me ver muito até o meio do mês, porque como eu disse no instagram, vai ser um mês complicado.