Todos os pontos turísticos de Salvador tem esses desenhos com o nome da cidade.
Esse aí fica no Farol da Barra (dã). Eu sei que a foto tá um lixo, mas é a melhor que eu consegui.
Ao contrário do que andam divulgando, eu não sou rica. Também não sou tão pobre quanto dramatizo, tá certo. Eu apenas estou naquele lugar do espectro financeiro onde todo e qualquer desconto é muito bem aceito, obrigada. E foi essa a razão de eu ir pra Salvador, em primeiro lugar.
Eu moro na terceira maior cidade da Bahia, que (de acordo com a prefeitura) está se adaptando para seu crescimento populacional. Estamos ganhando um aeroporto novo que vai poder receber aviões maiores que os aerohélices que o aeroporto atual recebe. Isso vai facilitar muito a vida de quem viaja para outros destinos que não sejam Belo Horizonte, Salvador ou São Paulo (únicos destinos dos voos que saem daqui). Mas, enquanto isso não acontece, continuaremos pagando caro e pegando 30 conexões. Quando eu fui comprar a passagem para a 2ª fase do vestibular da UERJ - que aconteceu no domingo, 30 - as passagens saindo de onde eu moro e pegando outros voos estavam por cerca de 700 reais e as diretamente de Salvador para o Rio, não chegavam aos 300. Como eu tenho família em Salvador, eu pensei em combinar de ir dormir lá na noite anterior à viagem. Contei para minha meio irmã  (eu sempre tenho que contar às pessoas que eu tenho irmãos mais velhos porque ninguém nunca lembra, então aqui está: eu tenho um casal de meio irmãos mais velhos) que morava lá e ela se animou e disse que arrumaria tudo para eu ir, e inclusive compraria minha passagem até Salvador. Era para eu ter ido dia 28, mas como era sexta eu sabia que seria mais caro, então eu pedi que ela comprasse dia 27, ela pesquisou dia 26 e comprou dia 25. Isso me deixou meio frustrada, porque significava que eu ficaria longe de casa por 8 dias e eu queria ter mais tempo para escrever, para que eu pudesse ter tempo a perder quando fosse para o Rio, mas como eu já estava de férias e não era a pessoa a pagar a viagem até Salvador, eu aceitei de qualquer forma. Quer dizer, seria uma aventura, certo? E eu amo viajar, de qualquer forma.
Eu cheguei às 06h da manhã e fui direto para casa da minha irmã, que é um sobrado em Itapuã. Tomei café da manhã, conversei - foi nessa hora que minha irmã disse a frase que dá nome esse post: "Avisa pras suas amigas do Rio, que essa semana você é soteropolitana". - recebi os livros que haviam me prometido (os três livros cujas adaptações eu assisti na supermaratona que fiz há dois meses e A Seleção primeiro livro e único que eu não tinha da trilogia homônima - Obrigada, Dai! Obrigada, Gi!) e depois tive um tempinho para ficar no computador e relaxar.  Eu poderia ter dormido (estava acordada desde as 3 da manhã), mas eu não queria fazer isso. O dia estava tão lindo e eu conseguia sentir o cheiro do mar que estava a apenas duas quadras de distância. Eu queria sair para dançar sob a luz do sol.
Isso aconteceu algumas horas depois e eu fui para o shopping em que a minha irmã trabalha. Era esse o plano mesmo: ir com ela para o shopping sempre que eu não tivesse nada pra fazer, porque a ideia de passar o dia inteiro no shopping sempre me anima muito. Eu não fiquei tanto tempo lá dessa vez, porque minha tia passou para me buscar e me levar para comprar presentes para mim e para minha irmã mais nova. Depois eu fiquei andando pra cima e pra baixo pela cidade com ela - eu fui até convidada para ir ao teatro (ao qual, como vocês descobriram no último post, eu nunca fui) para ver uma apresentação dos meus primos, mas eu estava cansada demais pra pensar nisso - e acabei chegando em casa exausta e com o tornozelo dolorido. Mas foi um dia bom e me deixou com muito a esperar.

Sim, muuuuuuuuito a esperar.

No dia seguinte, eu precisava relaxar: coloquei meu sono em dia, comi direitinho e finalmente fiquei no shopping até a noite (o que para mim é sinônimo de relaxar). Mas o dia, que foi até paradinho, teve seu ponto máximo em algo que eu estava esperando havia cerca de um ano: eu comprei meu celular novo.
Eu nunca passei menos de 2 anos com um celular. Isso reafirma o que eu disse no início sobre não ser rica (Vamos combinar, se eu fosse rica eu faria um monte de sorteio de livros, até esse blog ficar popular, como muito blogueiro aí faz né? Mas como eu não sou rica, eu dependo apenas do meu talento para aumentar a popularidade disso aqui - tadinha de mim), já que eu não tenho dinheiro para trocar de celular sempre que eu preciso (quem na minha idade fica com o mesmo celular por mais de 2 anos?). O meu último era um iPhone 3GS que eu ganhei de presente de 15 anos (8 meses antes de realmente fazer 15 anos - em junho de 2012). Na época, o iPhone mais novo era o 4S, e ter um produto da Apple era tão raro que as pessoas automaticamente me tachavam de riquinha (não interessa quantas vezes eu dissesse que ele era mais barato do que todo mundo geralmente gasta em festas de 15 anos). O celular custou R$850 o que na época era demais pra se gastar em um celular, mas hoje em dia é uma barganha (é muito bizarro pensar que isso só faz 2 anos). Meu celular anterior havia sido o Nokia 7100 Supernova dos Jonas Brothers, o que significa que pela primeira vez eu tinha um celular com internet e que tinha memória para mais de três músicas. Nos próximos 2 anos, 4 meses e 28 dias eu quebrei a tela dele 4 vezes - sendo que da primeira vez a tela foi completamente destruída e o touch screen ficou funcionando normalmente e da terceira ele só ficou com cortes pequenos, mas a parte de baixo do touch parou de funcionar - e, por fim, ele levou uma queda tão feia que até o software parou de funcionar. Eu já vinha pedindo por um iPhone 5C há meses e inclusive estava super disposta a comprar um dividido em 54 vezes, mas, em resumo, isso não deu muito certo. Então, quando eu marquei de ir em Salvador minha irmã mais velha - que já havia dado um celular igual para minha irmã mais nova (que estava precisando mais na época) - disse que se organizaria e a gente compraria juntas.
Isso aconteceu naquela quarta. Eu aprendi que o bom de trabalhar em um shopping é que você mantem uma rede de contatos com pessoas que trabalham em lojas diferentes vendendo todos os tipos de produtos. Minha irmã tinha contatos em determinada loja que a informaram de que um novo carregamento do iPhone 5C com todas as cinco cores chegaria no dia 26. Pequeno problema: a Apple está acabando com os 5c de 16Gb de memória do mercado, o que significa que o carregamento novo teria apenas 8Gb de memória. Eu não estava exatamente feliz com aquilo, mas melhor isso que nada, então no dia informado lá íamos nós comprarmos o produto esperado.
Chegando na loja em questão, não só o produto não tinha chegado, como o gerente com quem minha irmã havia conversado sobre um desconto não estava, o que significa que eu teria que esperar mais um ou dois dias para ter meu celular novo em mãos... Ou ir na outra loja do shopping que vendia Apple e torcer para que a diferença de preço não tivesse tão absurda. Não estava. O problema era só que só havia mais um 5C na loja e ele era amarelo. Eu não me importaria, mas minha irmã mais nova e personal stylist disse que eu poderia comprar meu celular de qualquer cor, exceto amarelo e verde. Eu fiquei indecisa ao ouvir isso, mas aí eu perguntei sobre a memória e o cara me disse algo que me deixou satisfeitíssima: o celular tinha 16Gb, por ser o último do estoque antigo. Então eu disse para mim mesma que o que importava era o interior e comprei o celular assim mesmo. Eu não tinha exatamente preferência de cor e fiquei meio satisfeita por o destino - ou, mais provavelmente, Deus - ter escolhido a cor do meu lindo celular novo por mim (e hoje eu vi uma menina no ônibus com um igualzinho).
O resto do dia foi para configurar o celular e deixar ele a minha carinha. (Uma coisa chata sobre comprar smartphone - porque o iPhone é nada mais, nada menos que o smartphone da Apple - novo em shopping é que na cabeça dos vendedores aquele é seu primeiro smartphone da vida e fica todo mundo em cima de você para configurar, não interessa quantas vezes você diga que sabe como configurar o celular sozinha porque já teve um produto Apple. Eu consegui escapar do cara da loja autorizada da Apple, mas quando fui mudar meu chip para o nano chip o cara fez o favor de "terminar de configurar" para mim antes que eu percebesse o que ele estava fazendo). Eu ainda consegui recuperar todas as fotos que achei que tinha perdido quando meu antigo celular quebrou. Fiquei tão feliz com isso, que além de estar fazendo propaganda da Apple para todo mundo, eu prometi que a partir de agora só terei iPhones (mesmo que eu só troque de 2 em 2 anos ou mais), mas eu não consigo achar o tweet onde eu disse isso porque o Twitter, assim como o Facebook fez está filtrando as pesquisas que eu faço para "o que eles querem que eu veja" e não "o que eu quero ver".
E já que eu entrei nesse assunto ("o que eles querem que eu veja" e não "o que eu quero ver"), no dia seguinte me levaram para um passeio que todo mundo dizia que eu precisava fazer: conhecer a Livraria Cultura do Salvador Shopping. Inicialmente, a quinta seria o dia de turistar pela cidade desde de manhã cedinho, já que eu já estaria com o celular e pronta para tirar fotos, porém eu desliguei meu despertador e minha irmã não quis me acordar cedo (o que, na verdade, é um grande problema - eu não acordo nem quando tentam me acordar, imagina quando não querem me acordar), então nós simplesmente fomos almoçar com meu pai, que estava na cidade, e depois me levaram para a casa da minha tia já que estava marcado de que minha prima me levasse ao Salvador Shopping.
Se você é de fora da Bahia não vai entender, mas essa livraria é uma espécie de santuário para quem gosta de ler, de café ou simplesmente de ficar quieto. As Livrarias Cultura - e as Saraiva, e as Fnac, etc - são padronizadas o que quer dizer que todas são quase iguais, mas essa é a maior livraria da capital o que significa que provavelmente é a maior livraria do estado. Amigos, colegas, conhecidos e parentes de vários ramos familiares já haviam me falado sobre ela e como eu precisava a conhecer. Logo, lá fui eu... ser frustrada.
Não me entendam mal, é um lugar legal, com muitos livros bons e tudo... A questão é, eu estava lá com pessoas com quem eu não tinha intimidade o suficiente para, por exemplo, dar um ataque de fangirl. Eu podia escolher um livro para comprar, mas eu estava tímida para escolher (o que é irônico, considerando o valor do livro que eu acabei pegando). Então eu não pude exatamente aproveitar o máximo potencial da livraria. Além disso, livrarias como a Cultura me cansam. Não existe organização específica ou clara entre os livros: eles destacam os populares e mais vendidos (o que eles acham que eu quero ver) e os não tão queridos assim (o que eu quero ver) são basicamente impossíveis de achar (e eu só peço ajuda para vendedor em última instância). Eu fucei literalmente a livraria inteira, mas só achei um livro que eu simplesmente precisava (eu sempre acho pelo menos dois livros que eu PRECISO e algumas dezenas de livros que eu QUERO) e uma agenda 2015 que custou 66 reais (Se você não me viu surtando no Twitter pelo preço dessa agenda, dê graças a Deus por não me seguir. Eu fui de "EU AMEI ESSA AGENDA TANTO, MAS QUEM DÁ 66 REAIS EM UMA AGENDA? EU NÃO POSSO COMPRAR" até "Ok. Se existem mulheres que dão 200 reais em um sapato podem existir mulheres que dão 66 reais em uma agenda.". Acabei comprando e pagando por ela. Em minha defesa ela é delicada, com ilustrações originais, capa dura, espaço para organização do ano, a fitinha de marcar página e é escrita em inglês, francês e alemão. Possui feriados importantes na Europa, espaço para destacar notas, que dia a lua muda de ciclo, entre outras coisas que só eu consideraria importante. Além disso é a primeira agenda que eu tenho na vida que é mesmo do ano atual: eu sempre compro agendas de anos que já passaram que geralmente são mais baratas - minha agenda desse ano era de 2010 e custou 5 reais - e isso meio que prova que eu sou tão pobre quanto afirmo).
Uma vantagem da Cultura, no entanto, além da cafeteria (na qual, eu não fui dessa vez, mas por falta de vontade mesmo) é que a livraria é bem bonita e legal de tirar fotos. Enquanto eu andava, eu vi uma menina deitada na escada que levava a cafeteria (que tem várias almofadas coloridas, justamente para quem quer fazer isso) e eu achei aquilo tão legal que eu resolvi que eu precisava tirar uma foto ali. Eu cheguei a pedir que meus primos fizessem isso, mas eu não tinha intimidade o suficiente com eles para tirar uma foto fazendo uma pose estranha e também sou socialmente ansiosa demais para dizer algo como "você pode tirar com a câmera de lado, por favor?" ou então "sem zoom" e por isso as fotos ficaram ruins. Mas a boa notícia é que eu vou voltar em Salvador ainda nessas férias e com a minha irmã mais nova/fotógrafa oficial e posso pedir que ela tire uma foto dessas pra mim.
Mais tarde naquele mesmo dia, eu pedi para ir até o shopping (da minha irmã) ao invés de ir para casa e fiquei lá até que o shopping fechasse. Enquanto eu voltava para casa naquela noite, recebi uma ligação da minha irmã mais nova, avisando que minha bisavó havia falecido naquela noite. Ela tinha 84 anos e estava sofrendo muito, então eu não fiquei exatamente revoltada. Fiquei triste, porque estava perdendo um ente querido outra vez, mas eu sabia que agora não havia mais sofrimento para ela. O que me deixou realmente mal foi o fato de eu não estar com a minha família em uma hora dessas. Todo mundo havia estado lá pra mim quando minha mãe faleceu, e a gente se juntou e todo mundo se apoiou. Eu comecei a pensar como eu poderia ir para casa e voltar a tempo de pegar o avião e ir fazer o vestibular domingo, mas era totalmente inviável. Então eu basicamente fiquei agoniada do outro lado, pensando em tudo que poderia fazer para ajudar mesmo de longe. Quando minha irmã disse isso (foto) foi um alívio, mas ainda assim minha culpa condensou meu humor por todo dia seguinte.
Eu realmente estava de mau humor naquela Black Friday, mas acho que quem estava comigo não percebeu (se você me viu na sexta, 28, e percebeu que eu estava de mau humor, me avise, por favor, para que eu possa pedir desculpas). Foi o dia em que eu saí para conhecer os pontos turísticos principais da cidade, finalmente. Acordei um pouco tarde, umas 10h, mas eu bem falei que era um problema não ter coragem de me acordar. Tomamos café, saímos e depois de muito esperar pelo ônibus, fomos direto para a Lapa. Paramos perto do Elevador Lacerda, de onde eu tirei fotos assim:

Minha irmã realmente queria tirar fotos de mim, com a paisagem ao fundo, mas eu não queria fotos normais daquelas de álbuns de 1992. Eu queria fotos exóticas, bobas e tals. mas eu estava tão nervosa esse dia que nem valeu a pena pensar nisso. Saibam porque aqui abaixo.

Deixa eu explicar porque eu fiquei tão nervosa, antes de explicar o que a gente fez: em dias anteriores eu já tinha ouvido pedidos estranhos tipo "guarda seu celular no sutiã" ao passar em lugares perigosos. Eu estava OK com isso, porque eu morei 4 anos no Rio de Janeiro e sei como são lugares perigosos. Mas ao ir para o centro histórico isso simplesmente me irritou - não a precaução da minha irmã, é claro, o fato de eu ter que me preocupar em ficar segurando a bolsa firme e olhar torto para todo mundo que passasse por mim em um dos lugares mais lindos do Brasil. Quem consegue aproveitar um passeio desse jeito? Além disso, o centro histórico de Salvador é cheio de pessoas tentando prender fitinhas do Senhor do Bonfim em todo mundo que passa. Eu entendo que a maioria das pessoas gosta disso, mas existem muitas pessoas que não gostam por motivos religiosos, então podem oferecer à vontade, mas quando a pessoa disser não NÃO INSISTAM, CARAMBA! Enfim, eu estava muito irritada por não poder andar em segurança ao conhecer em um lugar lindo e isso me levou a xingar mentalmente todo mundo desde a atual presidente até os faraós egípcios - que com certeza tem algo a ver com a situação da sociedade atual.


Essa sou eu, descendo o Pelourinho, tomando sorvete de Cupuaçu. Eu não sei porque  eu gostei dessa foto.

Descemos o Elevador Lacerda, fomos para o Mercado Modelo onde a gente comprou camiseta, chaveiros (para levar de presente pro pessoal do Rio), um caderno com capa de madeira, um apanhador de sonhos, uma bolsa para minha irmã mais nova e um porta-retrato para minha avó... É, foi só isso. Depois nós subimos o Elevador outra vez e fomos para o Pelô. A coisa com Centros Históricos é que eu ando pelos lugares imaginando como era há uns duzentos anos. Eu pedi para minha irmã tirar fotos minhas andando na rua e ela tirou várias que ficaram legais (como essa acima), além dessas e as das paisagens, as únicas fotos que ficaram boas foram as da praia da Barra (logo abaixo).
A gente foi direto para lá depois que saímos do Pelô porque já passava de meio dia e a gente precisava chegar cedo no trabalho dela. Eu tirei várias fotos lá (como a do início do post), e tirei até uma com meus pés na água, porque o mar estava azulzinho e quente (o do Rio é só), mas ela não ficou muito boa. Tiramos muitas fotos que ficaram boas, mas nem todas estão no padrão blog, então só vou postaras que estão.

Eu estou mais do que estranha nessa foto, porém a  paisagem é linda, então dane-se.

Depois disso, fomos para o shopping. Eu estava com um compromisso marcado com uma amiga virtual minha, a Victória - ou Vic, pros íntimos (eu sou íntima, vocês não) -  que eu conheci no Nyah!Fanfiction no ano passado e cuja fic é uma das que eu mais  falta depois de ter saído do site (e ela ainda me disse que não vai continuá-la por causa de falta tempo - ah, falta de tempo, sua maldita). A gente marcou de se encontrar lá, mas quase se desencontrou porque ela viu que eu havia mudado de status para falar sobre a morte da minha bisa e nem sabia se eu ainda estava em Salvador. Mas, graças a Deus, eu consegui avisá-la que estava tudo de pé (eu precisava me distrair mesmo - a culpa estava me matando) e a gente se encontrou no Shopping. Eu não estava menos nervosa que da última vez que conheci uma amiga virtual, muito pelo contrário, parecia até que eu estava mais. Mas, a conversa com a Vic fluiu normalmente, e apesar de eu ter certeza de que disse algumas besteiras, acho que nada foi MUITO constrangedor (só acho né). A gente foi ver A Esperança - Parte 1 (3º e penúltimo filme da saga Jogos Vorazes) no cinema do shopping mesmo. O filme é maravilhoso. Eu quase chorei, fiquei com um bolo da garganta nas cenas mais tensas. Eu comprei o combo de pipoca, refrigerante e chocolate do UCI que vem com um chaveiro do Tordo, porque eu estava necessitando de alguma coisa com o símbolo de uma saga que eu goste... E de comida. Depois do filme, Vic e eu fomos tomar uma casquinha no Burger King e então ela teve que ir, mas não antes de tirar essa foto:

Eu realmente não queria estar com cara de tão morta nessa foto, mas é o que temos para hoje.

Depois disso, eu fiquei aproveitando meu último dia em Salvador. Eu fui procurar umas encomendas que tinham me feito. Comprei uma caixinha de joias de presente pra minha irmã que me abrigou e um short que minha outra irmã tinha pedido. Aí fiquei vagando pelo shopping procurando por promoções suficientemente boas de Black Friday, e até tinha umas legais, mas nada que eu quisesse muuuito, então para mim eu só comprei comida nas Americanas mesmo. Fiquei até o shopping fechar, e ele fechou às 23h aquele dia, e depois fui para casa dormir. (Detalhe: quando eu saí do shopping estava tocando Santa Claus Is Coming To Town que é uma das minhas músicas de Natal preferidas. É MUITO maneiro você sair de um shopping todo decorado, mas já com as lojas fechadas e estar tocando essa música de fundo. Parece uma das cenas de O Expresso Polar, quando eles estão tentando achar os presentes).
No dia seguinte, eu viajei para o Rio para o vestibular no dia 30. Não quero escrever sobre isso porque em 8 dias eu volto para lá e vou ter muitas oportunidades para falar sobre a Cidade Maravilhosa, além disso, nada aconteceu demais. O ponto máximo, além do vestibular, foi eu ter ido ver A Esperança outra vez na segunda, porque minha amiga de lá ainda não tinha visto. Dessa vez eu fiquei até o final do filme para tirar foto do Tordo que aparece no final. Eu e minha amiga não fomos as únicas a fazer isso, mas não impediu o lanterninha de ficar P da vida.

fu-fu-fu-fuu!

Depois eu voltei para Salvador na terça, 02, passei algumas horas lá e voltei para a minha cidade em uma viagem de 9 horas que eu nem vi passar porque vim o caminho todo dormindo. No avião até Salvador, eu encontrei uma atriz da Globo (cujo nome eu prefiro não citar, mas meus amigos já sabem) e sem querer fiz ela olhar feio para mim porque passei por ela ao entrar naquele corredor que leva ao avião e ao fazer isso descobri que o ar estava desligado então berrei "JESUS AMADO" fazendo ela achar que eu havia me surpreendido ao vê-la. Na verdade, eu nem percebi que era ela, até me sentar na poltrona e as mulheres sentadas atrás de mim começarem a falar mal dela. Quanto a viagem de ônibus, não houve nada demais, só me levou a pensar o quanto é bizarro que uma viagem dentro do mesmo estado da Bahia dure 3 horas a mais que a viagem entre o Rio de Janeiro e São Paulo. 
Então, eu cheguei em casa e tive uma semana bem cheia tentando organizar as coisas, quando tive tempo para escrever, escrevi, mas juntando tudo, inclusive o vestibular daqui da Bahia - do qual ainda falta uma prova amanhã - que me deixou com um bloqueio criativo maravilhoso (acham que escrever sobre fatos que já aconteceram não envolve criatividade? pois acharam errado), eu só pude postar agora. Isso foi meu pedido formal de desculpas pela demora e também meu aviso de que vou falar sobre vestibulares depois.
Vocês são demais,
G.


P.S. (19h depois): Eu esqueci de dizer que quando eu estava na loja em que minha irmã trabalha eu passei muito tempo com as garotas que trabalham lá e elas são muito divertidas e eu adorei. Enfim, eu precisava falar delas ou ficaria mal.