Eu sei que este post está atrasado, minha vida inteira está atrasada, não gritem comigo!! Se você me segue no Twitter ou no Instagram sabe que eu tenho tomado 99% das minhas decisões via enquete recentemente. A mais recente delas foi se o post dessa semana (ou da semana passada, dependendo do ponto de vista) seria uma resenha de Love Daily (a antologia de comédias românticas da AwesomenessTV) ou sobre os dois singles mais recentes dos meus bebês e anjinhos, Bahari e Kira Kosarin. Seria uma resenha de qualquer forma porque resenhas são bem mais fáceis de escrever e minha vida está um caos nessas duas últimas semanas de estágio. A voz do povo foi a voz de Deus e ficou decidido que seria uma resenha sobre as músicas dos meus nenéns, falando sobre composição. Eu vou tentar ao máximo não me desviar no assunto, mas vamos ser sinceros, é quase impossível não me interromper com gritos quando eu falo das quatro.
De todas as sete artes, a música provavelmente é a mais fácil de entender e de sentir. ABAIXEM AS FACAS, MÚSICOS, EU NÃO ESTOU DIZENDO O QUE VOCÊS PENSAM. Eu quero dizer que a música está em todo canto o tempo todo e que ela pode estar intricada à sua vida durante os momentos mais aleatórios possíveis. Quer dizer, quem nunca ouviu uma música de 2006 e se lembrou imediatamente de um dever de matemática? Durante meu processo formativo enquanto ser humano existente na Terra, encontrar músicas que fossem muito mais do que ruídos teve uma grande parte na descoberta de quem eu sou. Ao contrário do gosto musical de todo mundo que eu conheço, o meu gosto musical não tem nada de eclético. Quer dizer, claro que eu tenho meus funks preferidos e meu ponto fraco na música nacional são sambas antigos, mas se você abrir minha playlist do Spotify (as músicas que eu ouço de verdade, no ônibus, no banho, enquanto escrevo, enquanto lavo a louça ou só quando quero não pensar em nada) vai encontrar uma chuva de indie pop, pop chiclete, pop alternativo, pop dos anos 2000, qualquer música popular em inglês. Qualquer mudança mínima nos meus humores vai tipo para rap e R&B (obrigada, Kira) e não sai de música americana. Apesar de eu não deixar ninguém falar do meu gosto musical desde 2015 (fale do meu gosto literário, mas não do meu gosto musical. Isso significaria falar mal dos meus artistas preferidos e este crime é punível com morte), eu costumava me sentir super culpada por não ouvir artistas nacionais no meu dia-dia, mas aos poucos eu aprendi a aceitar que sou completamente colonizada pelos norte-americanos quando o assunto é música.
Levando isso em consideração, é seguro dizer que eu vou encontrar pessoas com gosto musicais mais parecidos com os meus em gente da minha idade nos Estados Unidos do que aqui. Isso também é real quando o assunto é experiências com a música - como para curar que dor eu ouvi certa música e qual o hino que faz com que eu me sinta poderosa. Então, no que diz respeito a letras e melodias que podem me animar ou acabar completamente com a minha vida, pessoas da minha idade que tem o mesmo gosto musical que eu compreenderiam isso melhor que qualquer outra pessoa. E às vezes, você têm sorte o bastante para que essas pessoas sejam compositoras e estejam lá fora fazendo as músicas da sua vida.

Ilustração: Ruby Carr. Amamos um ícone multitalentoso.
Vamos começar com Fucked Up. Fucked Up é o primeiro single do primeiro álbum da banda Bahari (a gente espera) que deve sair em algum momento deste ano (se não for adiado de novo) (eu amo minha banda crush, mas eu tenho traumas causados pelo álbum da Alex Winston ter sido adiado por 3 anos antes de ela anunciar que tinha deixado a gravadora e que os direitos das músicas gravadas eram deles então o álbum não sairia. Eu mais que ninguém entendo a necessidade de liberdade criativa, mas ao mesmo tempo POR QUEEEEEEEEEEEEEEE? Eu queria tanto essas músicas). Fucked Up volta aos princípios da música mais intensa e séria da banda, mas é muito mais madura que o primeiro single delas, Wild Ones. E olha que Wild Ones foi usada em cenas de sexo em várias séries. (Duas séries. E em uma delas não foi sexo, mas eu estou exagerando para provar meu ponto).
Fucked Up é basicamente sobre duas pessoas que não esperavam se apaixonar tão perdidamente uma pela outra e agora as duas estão, em tradução literal, f******. Eu descobri Bahari na época em que elas só tinham Wild Ones e a participação especial delas com o Zedd, Addicted to a Memory. As duas músicas são aquelas músicas violentas (literalmente) sobre amor, atração, química e todo esse tipo de coisa. Wild Ones tinha um tom grave e fechado que fez com que ela se tornasse uma das músicas temas da Ellie em As Crônicas de Kat e de vários dos meus outros personagens. Então, quando o EP Dancing On The Sun com músicas animadas e luminosas saiu, em maio de 2016, eu fiquei um pouco... Não exatamente decepcionada, mas surpresa? Eu amo músicas felizes (minha banda preferida é MisterWives, pelo amor de Deus), mas não era o que eu estava esperando da banda. Claro que isso foi meio que no começo da minha obsessão e quando eu descobri coisas como "a banda sempre usa branco quando está junta para espalhar positividade", eu me acostumei a esse clima mais "paz e amor" e menos "criadas pelos lobos, nós uivamos para a lua". Então a Ruby disse, ainda em 2016, que o álbum delas teria dois lados, dia e noite, e eu pensei "AGORA SIM, CARAMBA. O MELHOR DOS DOIS MUNDOS.".



Eu não acho que o conceito do álbum continue o mesmo depois de todo esse tempo, mas algo aconteceu nesse período: Eu comecei a conhecer a banda de verdade. Essa coisa toda de branco, amor e espalhar positividade? Nheeee. Elas são muito amorzinhos, sim, mas não a esse nível. Qual é galera, cês querem mesmo me passar a imagem de que Sidney Sartini é completamente hippie? Sidney Sartini a senhorita "eu ouço tanto rock que eu não conheço as tendencias do pop atual" (eu apresentei a ela Hayley Kiyoko), little miss "eu não estou na internet o suficiente para saber o que é stan" (eu tive que explicar para ela o que é stan) e a rainha do "tenho alergia ao descolorante, mas ainda assim jogo ele no cabelo e fico com o couro cabeludo sangrando por dias" (para com isso, pelo amor de Deus)?? Eu nem preciso falar da Ruby (só olha o namorado dela) e da Natalia (hmmm, não a Natalia é um anjinho mesmo) para que fique claro.
Elas reinventaram a imagem delas, porém, e além de terem parado com a coisa do branco, voltaram à origem das músicas obscuras sobre amor e desejo. Não me entendam mal, elas ainda vão lançar muita coisa dançante (incluindo Tame The Lion, por favorzinho) e eu amo muito as músicas do Dancing On The Sun, mas eu realmente acho que se elas estivessem satisfeitas com o tipo de música que elas estavam fazendo em 2016, o álbum tinha saído em 2016. E eu consigo sentir mais delas em músicas como Fucked Up do que em músicas como Summer Forever. Me processem.


Estamos falando da banda que tem músicas como: Wild Ones, Violent Crime, Tame The Lion, Fucked Up, Reckless Youth e elas escreveram versos de Nowhere Fast (Eminem feat. Kehlani), mas apesar de existirem evidências disso, os direitos dos versos eram da Rock Mafia que não creditaram as meninas, então talvez eu não devesse ter trazido isso à tona. E eu percebi que eu me desviei completamente da música em questão, mas o que eu posso dizer de Fucked Up além do fato que ela é o nível certo de dark + dancing que eu preciso na minha vida? Eu percebi que a maioria das músicas românticas que eu gosto falam de veias, sangue, coração e fazem o analogia a drogas e eu nem vou pensar no que isso diz sobre mim. Mas é, Fucked Up é o tipo de música que traz a sensação de energia pacifica e violenta ao mesmo tempo que outras pessoas buscam em outras coisas. E provavelmente é por isso que eu amo tanto essa música.


Agora vamos para Spy. Spy é o debut single (primeiro single de todos) da minha alma gêmea e eu sei que seu sou suspeita para falar, mas pode ser que seja o lançamento do ano. Ok, eu vou dar o meu melhor para não transformar esta resenha em AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ESCUTEM SPY, mas vai ser um pouco difícil porque eu amo a voz e a mente por trás dessa música em um nível que é quase não saudável. Spy é sobre stalker. Sobre ainda ter sentimentos pelo seu ex e sobre não conseguir dormir por causa disso. É sobre ter certeza de que o que vocês viveram é forte o suficiente para marcar os dois para sempre, mas não saber se a outra pessoa sente tudo com a mesma intensidade que você. Mas a parte mais importante é que Spy é sobre stalkear mesmo e nos quase três dias desde que essa música saiu eu estou tão envolvida com ela que eu já tenho várias teorias sobre ela.
Spy foi escrita em algum ponto de 2016 e foi gravada e produzida no ano passado quando a Kira estava gravando um álbum inteiro, antes que ela resolvesse se afastar da música por um tempo. Quando resolveu voltar, Spy era uma das músicas preferidas que ela gravou, então foi a ela que Kira voltou com tudo. De acordo com a mesma, a música não ficou perfeita (o que eu entendo, mas me deixa com vontade de bater nela e dizer "FICOU SIM, CALA A BOCA"), mas ela precisava superar o próprio medo e lançar algo, o que sinceramente mostra mais uma vez que ela é minha alma gêmea ("não ficou perfeito, mas eu preciso terminar isso" é meu método de funcionamento, o que já me fez me estabanar várias vezes, MAS A QUESTÃO NÃO É ESSA). Provavelmente o motivo pelo qual eu gosto tanto da música, é o fato de que ela grita "Kira Kosarin", em todos os sentidos. O tema da música, o fato de que ela brinca entre ser sexy e provocativa e ser a garota emocional que está passando por um término, e a melodia obviamente influenciada pelo gosto musical dela (o melhor do mundo). Como eu já disse no Twitter, a música é "vulnerável, mas também é forte. Honesta, mas brincalhona. E é sexy e provocante, sem muito esforço.". Kira vai "deixar a Nickelodeon" (aspas porque ninguém nunca sai da Nickelodeon de verdade. A Nickelodeon te consome pelo resto da sua vida e para sempre. Quando você consegue entrar, não sai mais. Perguntem a Nathan Kress e Daniella Monet, por exemplo) em breve e eu acho que as pessoas pensam que com músicas como Raincoat e Spy ela está quebrando a "imagem infantil", mas parando para prestar atenção na Kira de 2016 a 2018, dá para perceber que essa é a adulta que ela se tornou.
Minha coisa preferida é que de acordo com a Kira, Spy é uma das músicas mais leves. Ela está prestes a vir com tudo com músicas mais badass e poderosas e sinceramente, eu estou esperando por cada uma dessas músicas ansiosamente. Kira Kosarin não destruiu a minha vida o suficiente ainda.



Para terminar este post, eu preciso dizer uma coisa. A votação do Kids Choice Awards fecha nessa madrugada e eu estou aqui para pedir - não, para implorar - que vocês tirem um segundo da vida de vocês para votar na Kira. Eu realmente quero que meu neném leve o zeppy de atriz de TV favorita este ano. No meu aniversário, ela pediu que as pessoas me mandassem mensagens para que eu sorrisse já que eu sempre fazia ela sorrir e eu quero fazer algo do tipo com o KCA: Como ela me fez realizar um sonho que eu tinha há anos (vocês vão saber o que foi em breve), eu quero que ela realize também e tenha a chance de ir para o palco este ano com um prêmio que é só dela. Ela merece tanto. Vou até fazer isso mais fácil: Votem dando RT nos tweets abaixo - e se você tweetar as tags #KCA e #FavTVActressKiraKosarin uma vez só hoje já ajuda TANTO. E eu vou te amar para sempre.










E é isso. Eu espero que nesta semana eu consiga tempo para escrever um dos últimos posts do Diário de Bordo ou algo mais sério sobre a minha vida, mas eu não faço ideia se vai funcionar. É aquela época do ano em que eu tenho muito a dizer, mas não tenho tempo para fazer isso. Adoro.
Vejo vocês em breve,
G.