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1. Bela Vingança (2020)
Onde assistir: Telecine Play ou alugue por R$6,90 na Amazon
Por que assistir: Não acho que eu precise dizer de novo
Vamos tirar esse aqui do caminho logo né, galera? Eu sabia que ia colocar, vocês sabiam que eu ia colocar. Não tem porque colocar mais embaixo na lista só pra "surpreender" vocês. Eu falei mais do que deveria sobre Bela Vingança na lista de 25 livros para ler antes dos 25 anos, enquanto comentava minha indicação de Monsters. E tá tudo lá.
Uma coisa que eu preciso dizer é que o filme é pesado e por ser pesado, é difícil de ver. A intenção dele é que seja difícil de ver — a Emerald diz ela mesma que no momento em que ela decidiu mostrar violência, ela não quis deixar essa violência "mais agradável para quem assiste". Porque não tem nada agradável sobre. E isso não é um spoiler, só um aviso de conteúdo.
2. Nosferatu (1922)
Onde assistir: Qualquer lugar, o filme tá em domínio público já
Por que assistir: Porque é literalmente uma versão melhor de Drácula
Com todo respeito que o Bram Stoker merece (o que é um pouco menos do que parece), mas essa foi a minha primeira impressão ao assistir Nosferatu (ou Eine Symphonie des Grauens). Murnau pegou uma história que era boa em si e transformou em algo muito mais terrorístico. Claro que ele fez isso sem autorização e levou um belíssimo processo da viúva dele. Mas ele fez o que precisava ser feito. Nosferatu é meio que obrigatório se você é uma pessoa que gosta de mim, porque minha paixão por este filme não é desmotivada.
3. Sonhos no Gelo (2005)
Onde assistir: Disney+
Por que assistir: Por que é meu filme preferido e é meu filme preferido por um motivo, né?
Sonhos no Gelo marca uma era de ouro do filmes live action da Disney e os do Disney Channel. O processo era simples: Primeiro, eles decidiram fazer um filme com a Michelle Trachtenberg. Só depois, pegaram uma autora do nível da Meg Cabot para escrever a história. Como era o filme da Michelle e para a Michelle, ela teve a liberdade criativa de, por exemplo, dizer que queria que a Joan Cusack fizesse a mãe dela no filme. Também foram contratos, na época, atletas reais para fazer alguns dos patinadores e os atores aprenderam pelo menos a fazer alguns dos passos no ringue de gelo.
O resultado de dar liberdade para uma atriz jovem fazer escolhas criativas e realmente investir para que o material fique realista é apenas um: o filme perfeito. Este é um dos motivos pelos quais eu tenho confiança no filme de The Thundermans que foi anunciado semana passada. Com a Kira como produtora executiva e sendo uma das pessoas mais inteligente que eu conheço: não tem como não ser bom (só se não ouvirem ela). Eu inclusive brigo com qualquer um que discordar.
Sonhos no Gelo é mágico e incrível. Perfeito e sem defeitos. Não se faz mais filmes como este porque em 2023 tudo que pode ser feito em CGI, vai ser feito em CGI. Custa menos usar tecnologia do que usar pessoas. E isso sempre faz com que as coisas fiquem ruins rapidinho.
4. A Mentira (2010)
Onde assistir: Netflix ou alugue por R$6,90 na Amazon
Por que assistir: Porque é um dos maiores filmes de todos os tempos
Sem exagero, A Mentira (Easy A) é simplesmente That Bitch. A falta que faz comédias ridículas e bem escritas sobre assuntos bons para assistir no cinema nos dias de hoje. E Easy A simplesmente é sobre um assunto bom, o assunto que a galera mais gosta do mundo, mesmo quando diz que não gosta: Fofoca. Uma boa fofoquinha move o mundo, revoluciona ele ou rende um filme tão divertido que eu já assisti um milhão de vezes. Mais do que uma obra feminista e inteligente, Easy A é uma obra caótica e cheia de entretenimento. Por mais filmes assim, por favor!!
5. Maria Antonieta (2006)
Onde assistir: Netflix
Por que assistir: Kirsten Dunst? Sofia Coppola? Visuais perfeitos? Mais historicamente preciso do que várias aulas de história que eu tive? Não faltam motivos
Como a aula que interrompia aulas de história para poder corrigir o professor sobre os assuntos relacionados a famílias reais, Maria Antonieta coçou uma coceira que eu nem sabia que tinha. O filme delicado e usando tropes visuais femininos traz uma versão da história da Princesa da Áustria e Rainha da França (e tia da primeira imperatriz do Brasil, Dona Leopoldina) que não faz com que você sinta pena dela, mas que você a entenda. Maria Antonia Josepha Johanna era uma Habsburgo e como Habsburgo, ela foi tudo que uma mulher real era esperada a ser. E por isso, perdeu tudo, inclusive a cabeça no processo, morrendo somente com 37 anos. Muitos filmes retrataram a história dela, mas nenhum deles fez isso como Maria Antonieta fez.
6. Nick & Norah: Uma noite de amor e música (2008)
Onde assistir: alugue por R$6,90 na Amazon
Por que assistir: Porque tem absolutamente tudo que eu gosto em um lugar só
Música? Temos. Romance? Temos. Coming of age? Temos. Referências super específicas? Temos. Protagonista morena de olhos azuis? Temos!! Aqui nós temos absolutamente tudo para meu gosto específico. Parece até que foi feito para me agradar!! Eu só sei que não foi por causa da cena do vômito da Caroline, que é meu maior trauma cinematográfico e eu sempre paro de olhar no meio. Mas tirando isso, não tenho notas sobre o filme. Ele é simplesmente o filme ideal.
No universo dos filmes indie-coming-of-age centrados em música, Nick & Norah fica no mesmo patamar que Quase Famosos, pra mim. Só que sobre este eu vou falar lá embaixo.
7. Professor Marston e as Mulheres Maravilhas (2017)
Onde assistir: alugue por R$6,90 na Amazon
Por que assistir: Este filme é minha religião. Somente.
Eu assisti este filme em 2019 (eu acho), quando passou em um canal de TV que eu nem lembro mais qual foi, no meio do mês do orgulho LGBTQIA+. E ele simplesmente mudou a minha vida. Eu já tinha ouvido falar nele antes, na época que saiu, e tinha sido divulgado como conteúdo obrigatório para pessoas bissexuais e poliamorosas, mas eu raramente sigo recomendações dos outros (o que sempre acaba se voltando contra mim).
Mais do que simplesmente um filme sobre a história da Mulher Maravilha ou um filme sobre poliamor/poligamia, Professor Marston e as Mulheres Maravilhas é sobre pessoas que constroem vidas fora do padrão e que ainda assim são felizes. Porque o padrão é sobre controle, não sobre a vida ideal. Eu sou ~~obcecada~~ por representações de bissexualidade históricas (como vocês verão em outras indicações, mais abaixo) e este filme faz isso com maestria. Os riscos, vantagens e sacrifícios feitos são demonstrados de forma bem clara, sem deixar que a felicidade escape entre os dedos. E o filme conta, também a história da criação de uma das personagens bissexuais mais clássicas da história: A Mulher Maravilha.
Meu relacionamento quase espiritual com esse filme não é sobre o fim da monogamia e muito menos sobre a necessidade de estar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, mas sobre o amor e como é possível amar pessoas de formas diferentes, ao mesmo tempo. E é sobre como esse sentimento é muito complexo para que as minhas regras se encaixem aos outros. E mesmo depois da morte do Martson, Olive e Elizabeth continuaram juntas por décadas. Só de pensar nessas três pessoas, reais, que viveram juntas por muito tempo juntas e se amaram até o fim dos seus dias, meu coração fica quentinho. Porque se é difícil ser feliz em um relacionamento fora do padrão hoje em dia, imagina quase 80 anos atrás?
8. ABC do Amor (2005)
Onde assistir: Indisponível no Brasil, mas vocês sabem o que fazer
Por que assistir: Porque ele me explicou e validou toda minha relação com a ação de se apaixonar
Eu escolhi esse gif por um motivo bem específico. Uns dois anos atrás, eu fiz uma pesquisa aprofundada sobre o lugar onde essa cena foi gravada, que é o mesmo lugar onde uma cena de Vestida Para Casar (que também vai ser citado aqui) foi gravada. Em seguida, eu mandei um e-mail no site deles para saber quanto ficaria fazer um casamento em determinada data, neste lugar, para 250 pessoas (eu nem conheço esse tanto de gente). Eles me responderam e o valor é muito menor do que eu pensava, então eu planejei um casamento inteiro neste lugar em uma pasta privada do Pinterest que se chama "Little Manhattan Wedding". Infelizmente, a data que eu usei é este ano e eu sigo solteira. E se eu finalmente me casar, quem sabe se o lugar ainda vai existir?
ABC do Amor é um daqueles filmes que não envelheceu, mas cresceu comigo. Tiveram múltiplas referências a este filme aqui durante os 12 anos de existência do blog. Por exemplo, no post sobre arromanticidade e como eu me descobri arromântica todos os gifs foram de ABC do Amor, o que eu expliquei nesta citação no post sobre Grey's Anatomy: "Lembra do post sobre arromanticidade, que eu usei gifs de ABC do Amor? Antes de me entender arromântica, eu já usava a cena do personagem vomitando para descrever a sensação de me apaixonar. É sobre isso.". E é, é realmente sobre isso.
9. De Repente 30 (2004)
Onde assistir: Netflix, Paramount+ (7 dias grátis no Prime Channels), Lionsgate+
Por que assistir: Porque faz parte do repertório cultural mundial
Eu nem preciso demorar muito explicando meus motivos para um filme que é uma unanimidade tão grande quanto De Repente 30. O filme que criou uma geração de pessoas que finalmente começaram a ver os 30 anos com outros olhos. Não como uma idade onde todas as metas precisam já ter sido alcançadas, mas uma idade onde as coisas começam a valer à pena. Em 2020, aos 22, tudo que eu queria era chegar aos 30 anos, porque parecia que a maioria dos meus planos dependia de ter 30 anos. Hoje eu vejo as coisas de uma forma diferente, mas vários dos meus sonhos estão programados para os 30. O filme e seu impacto cultural.
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10. Missão Madrinha de Casamento (2010)
Onde assistir: Globoplay ou alugue por R$6,90 na Amazon
Por que assistir: Porque revolucionou a comédia mundial????
Filmes sobre casamentos tem um espaço especial no meu coração, mas Bridesmaids tem um espaço especial de filme de conforto. Ele foca nas madrinhas ao invés da noiva, em uma narrativa de amizade feminina envolvida em besteirol que mudou o mundo, OK? Nenhuma outra comédia liderada por mulheres foi a mesma depois que ele veio ao mundo. Assistam!
11. Não, Não Olhe (2022)
Onde assistir: alugue por R$14,90 na Amazon
Por que assistir: Porque sim. E pode ser qualquer outro filme do Jordan Peele também.
Eu escolhi NOPE como o filme para representar o legado do Jordan Peele nessa lista não só porque é o filme mais recente e portanto que demonstra certa evolução da parte dele, mas também porque o filme é tão bom que até me ajudou a escolher como o nome da minha futura cria será escrito (tem muita história por trás disso, um dia eu conto para vocês). Mas Corra! (Get Out) e US (Nós) também são filmes incríveis e que precisam ser assistidos porque são clássicos dos seus gêneros. É claro que são filmes de terror psicológico que não são para todo mundo, mas quem gosta do gênero, precisa assistir.
12. tick, tick... BOOM! (2021)
Onde assistir: Netflix
Por que assistir: Para ganhar perspectiva sobre a passagem do tempo e as últimas décadas da humanidade
Eu não sou uma fãzona de musicais, então se tem um musical nessa lista vocês sabem que eu estou falando sério. tick tick... BOOM! é um musical semi autobiográfico escrito por Jonathan Larson, o autor do musical Rent (que morreu na véspera da primeira preview e nunca viu a própria peça, icônica, nos palcos). tick tick... BOOM! fala sobre a passagem do tempo e o medo de não ter tempo o suficiente para fazer tudo que você sonha e deseja. Fala sobre ver fracasso como o fim e precisar reescrever essa ideia. Fala sobre a felicidade e as dificuldades e enfrentar o próprio destino. O que vale a pena e o que não.
O filme da Netflix de 2021 adaptou usando a história do Jonathan Larson com maior intensidade, anunciado logo no começo "Esta é a história do Jonathan Larson. Antes do Tony, antes do Pulitzer. Tudo que você está prestes a ver é verdade. Exceto pela parte que ele inventou.". O resultado é uma história que te destrói completamente e que ainda se desenvolve no alto da epidemia de AIDS com personagens que inspiraram toda a obra de Larson.
13. A Maldição de Styria (2014)
Onde assistir: Indisponivel no Brasil, mas vocês sabem o que fazer
Por que assistir: Porque é a melhor adaptação de Carmilla, duh
Às vezes arte é uma combinação de referências, ambientes e espaços que te assustam ou te trazem emoções profundas. Às vezes é uma citação tão dramática quanto "Quando a rainha das trevas surgir, você vai tremer de medo. Porque a insensatez do rei será paga nesta noite". A Maldição de Styria conseguiu transformar Carmilla em uma narrativa sobre a raiva feminina, com vinganças que quase fazem com que as frustrações do livro desapareçam. Trouxe narrativas folclóricas do leste europeu, misturando com medos cristãos absurdos para criar um filme de terror daqueles. Ou seja, é o filme perfeito. E obrigatório.
14. Parasita (2020)
Onde assistir: Telecine Play
Por que assistir: Porque uma vez a cada lua azul a Academia acerta.
Me recuso a justificar este aqui. Todo mundo precisa assistir. Assistam e me agradeçam depois. In Bong Joon-ho We Trust.
15. A Cor Púrpura (1985)
Onde assistir: HBO Max ou alugue por R$7,90 na Amazon
Por que assistir: Porque é indispensável
Eu era jovem demais quando li o livro de A Cor Púrpura em 2013 e talvez por isso ele não tenha me impactado tanto quanto poderia. Já o filme eu assisti com 21 anos, tendo em mente o que eu lembrava da história. Por isso minha perspectiva mudou completamente. Apesar de sofrido e em vários momentos muito difícil de assistir, este é um filme que se torna necessário porque conta uma narrativa que a gente até hoje tem dificuldade de achar no cinema.
16. Encanto (2021)
Onde assistir: Disney+
Por que assistir: Conteúdo Obrigatório para Latinos Desajustados
Nenhum dos membros da Família Madrigal não possui trauma profundo e geracional e cada um deles lida com esse trauma de uma forma diferente. É normal assistir tentando descobrir qual deles tem o mesmo mecanismo de enfrentamento que você tem e até ficar pulando entre um e outro durante o filme. Foi o que eu fiz, enquanto me acabava de chorar. No fim das contas, eu sou o Bruno. Me escondo pra sofrer sozinha e não enfrentar o peso de decepcionar as outras pessoas. Mas vocês sabem, não falamos do Bruno.
17. Pantera Negra (2018)
Onde assistir: Disney+
Por que assistir: Porque eu não vou indicar filmes de pessoas pretas sofrendo sem indicar também filmes de pessoas pretas sendo fodásticas
Sinceramente, se você não se lembra do impacto cultural que esse filme teve quando foi lançado, já passou da hora de correr atrás e assistir. A nação de Wakanda se tornou o paraíso da IURD para qualquer pessoa com o mínimo de melanina, justamente porque mostra o sonho de quão longe um país africano poderia ir sem a colonização. E pelo que a gente conhece sobre cidades e civilizações que existiam antes da colonização, nem é tão distante assim pensar em tudo que poderia acontecer se não fosse ela e os navios negreiros. Enfim, assistam a porra do filme.
18. Quase Famosos (2000)
Onde assistir: Star+ ou alugue por R$6,90 na Amazon
Por que assistir: Combinação perfeita de música e coming of age
Eu quase não coloquei Almost Famous nessa lista porque ele simplesmente está em toda lista. Mas a verdade é que ele é bom a este nível. Assistir esse filme quando eu era adolescente, no meio da tarde, me deixou com vontade de abandonar a escola e seguir uma banda imediatamente. Ele é quase mágico.
19. Fome de Viver (1983)
Onde assistir: alugue por R$7,90 na Amazon
Por que assistir: vampiros pansexuais + Bowie? Isso vende qualquer filme
Um dos filmes de vampiros mais clássicos do cinema, The Hunger é simplesmente um filme gostoso de assistir, apesar de todos os homicídios. Também tem uma combinação de elementos de terror, religião e sexualidade que qualquer pessoa que ama vampiros vai amar. Além disso, tem o Bowie. Alô!!!!!
20. Colette (2018)
Onde assistir: alugue por R$11,90 na Amazon
Por que assistir: você não viu o gif?
Colette quase em todas as marcas que Professor Marston tem (incluindo bissexualidade histórica, meu grande tema favorito), exceto por ser um pouco mais problemático, talvez por ser de uma época um pouquinho mais distante. Ainda assim, é baseado em uma história real, da autora francesa Sidonie-Gabrielle Colette que entre suas histórias, escreveu um livro sáfico no começo do século XX. O filme, que como todo filme biográfico tem suas distorções, entrega uma história intrigante que envolve um relacionamento entre Colette e Gerogie (interpretada pela Eleanor Tomlinson) (o que faz dele o segundo filme sáfico com a Eleanor Tomlinson SÓ. NESTA. LISTA.). De qualquer forma, vale a pena assistir, gays.
21. Você Nem Imagina (2020)
Onde assistir: Netflix
Por que assistir: Porque nem toda narrativa queer tem relacionamentos românticos na linha de frente
The Half of It é muitas coisas. Entre elas, uma história onde Ela consegue a garota. Mas o foco principal não é esse. A roteirista e diretora Alice Wu escreveu o filme pensando em uma história da própria vida, onde ela, lésbica, perdeu um dos grandes amigos de ensino médio por pura insegurança da namorada dele. O filme reescreve este final, dando a Ellie e Paul uma amizade que persevera mesmo que os dois estejam apaixonados pela mesma garota e que só um deles acabe ficando com ela. Porque a amizade se tornou mais importante do que a garota no final das contas. Então, apesar de ser um filme com uma protagonista lésbica, The Half of It não é um filme romântico e nem uma comédia romântica, mas um filme sobre almas gêmeas platônicas. Um dos meus assuntos preferidos.
22. Bacurau (2019)
Onde assistir: YouTube Filmes (sério, pesquisem)
Por que assistir: Nordestino Rage
Com tantos filmes que retratam a raiva das mais diversas minorias, um filme que mostra o Nordeste reativo de uma forma bem mais realista do que vários filmes que olhavam do lado de fora conseguiram fazer é tão necessário. Filme de bang bang que se passa ali do lado, sabe? E como filme especulativo, Bacurau se tornou relevante tão rápido no Brasil da década de 2020 que fica mais divertido ainda de ver. Assistam.
23. Click (2006)
Onde assistir: HBO Max, Paramount+ (7 dias grátis no Prime Channels)
Por que assistir: Mais um filme sobre a passagem do tempo
Se esse filme envelheceu bem? Claro que não. Já viu comédia do Adam Sandler envelhecer bem? Mas de todas elas, este é o que eu pego mais referências, constantemente. Eu penso nesse filme toda semana. A ideia de um controle mágico que permite que você acelere a vida, mesmo com todos os seus defeitos parecia uma ideia tão boa quando eu era criança. Agora nem tanto, mas quando eu estava na escola e na faculdade? Parecia a ideia ideal. Claro que o filme vem com suas lições, mas isso não quer dizer que a gente aprende
24. Carmilla: A Vampira de Karnstein (1971)
Onde assistir: Indisponível em streaming no Brasil, mas está em arquivos de filmes
Por que assistir: Vampiras lésbicas. De novo.
Este é o quarto filme de vampiros, terceiro filme de vampiros gay e segunda adaptação de Carmilla nesta lista, então vocês já entenderam até onde eu quero chegar. Originalmente The Vampire Lovers, este filme lançado em 1971 é simplesmente uma revolução queer, que foi proibida em diversos países, com minha avó Ingoushka Petrov aka Ingrid Pitt, que até hoje é visto como a Carmilla original do cinema e uma vampira do audiovisual tão clássica quanto Bela Lugosi. É outro filme obrigatório.
25. Vestida para Casar (2005)
Onde assistir: Disney+ ou AppleTV+
Por que assistir: Melhor comédia romântica da Katherine Heigl
Em uma escala que eu mesma inventei, uma comédia romântica precisa ter ao menos um de uma lista de três: 1) storylines sobre casamento, 2) histórias sobre escrita, seja com um jornalista ou um escritor de ficção, 3) uma cena onde o casal principal está cantando e bêbado. Vestida para Casa ou 27 Dresses, tem todos os três. E ainda é protagonizada pela Katherine Heigl e o James Marsden. Não se faz mais filmes como este.
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E é isso. A próxima lista é mais específica e subjetiva, mas vocês vão gostar também. Espero que tenha gostado dos três que saíram até agora.
Só mais uma coisa: estamos chegando muito perto de conseguir monetizar o canal do YouTube e com fé e colaboração, ela sai este mês. Se ainda não for inscrito no canal do YouTube, a hora é agora. Venham que venham no link.
Até a próxima,
G.
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