Desde segunda-feira, eu tenho pensado em escrever um post chamado "confissões", mas não um com confissões polêmicas, só um onde eu me abrisse um pouco pra poder diminuir a angústia que eu tava sentindo. Eu pensei, escrevi, desisti de escrever, escrevi outra vez, e no fim acabei apagando tudo. Até terça a noite quando antes de dormir, naquele momento em que a gente pensa em tudo que acontece na nossa vida eu escrevi no celular esse texto:
"Eu tenho que admitir que ultimamente eu tenho me sentido sozinha. Não sozinha tipo, não tem ninguém comigo (muito pelo contrario ultimamente eu tenho recebido um carinho e atenção mais do que inesperado) mas sozinha tipo, ninguém me entende. Sabe aqueles momentos em que você se sente um poço de sentimentos tão confusos que nem você sabe entender? É assim que eu me sinto. E junto com isso vem uma necessidade desesperada de ter alguém. Não alguém que diga algo pra eu me sentir melhor (até porque eu não estou mal), mas alguém que saiba que não precisa dizer nada. Alguém cuja simples presença me faça me sentir protegida e bem. É um tipo de necessidade que as vezes eu acho que nunca será saciada. Com todas as coisas que eu aprendi, a principal foi que eu preciso entender como me manter comigo mesma. Como o meu próprio silencio pode me fazer sentir Deus e dessa forma me sentir completa. Eu posso sempre me sentir sozinha no meio da multidão. Eu posso ser complicada demais pra que exista alguém nesse mundo pra me entender. A chave do sucesso nesse caso, é aprender como ser feliz através disso tudo. E eu não sei quanto tempo ainda pode levar até que isso aconteça."
G.