Mas e aí? Tudo bem? Já responderam o questionário? Não? Porque não? Você tá quase não merecendo o que eu vou fazer agora, que feio. Responde isso e depois volta aqui.
Então, lembram como ano passado em maio mesmo, eu postei um post (avá) chamado "Como nasce um post"? O desse ano é "Como nasce um conto", o que significa que vem conto novo por aí, mas antes dele ser postado eu tô postando o processo de criação dele. Enjoy it. (E comentem pelo amor de Deus)

O título: "you shouldn't be here tonight" veio de... Olha, eu também não sei. Tudo que eu sei é que eu resolvi jogar "Carmilla" no tumblr e comecei a reblogar fanarts e citações loucamente, e então resolvi mudar o theme do meu tumblr pra combinar e quando fui pensar em um título pro tumblr BOOM "you shouldn't be here tonight" surgiu na minha cabeça. Aí eu tava pensando sobre um conto gótico e quando eu fui pensar em um título, BOOM "you shouldn't be here tonight" era o ideal.

A história: Na maioria das vezes a ideia brilhante vem do nada. A história ganha vida e pronto você se envolve nela e não consegue mais sair dela até que ela acabe. A ideia do inicio de "you shouldn't be here tonight" veio durante o meu banho, quando eu conversava comigo mesma sobre o fato de eu não poder fazer aula de piano, mas a ideia inicial surgiu uma semana antes quando eu me dei conta de que já tinha ido a uma igreja de arquitetura gótica aqui no Brasil mesmo (sim, a história se passa no Brasil, apesar disso não ficar bem claro). Aí eu comecei a pensar sobre isso e de repente a história já fazia parte do meu dia-a-dia e só precisava ser escrita pra poder continuar. Eu resolvi escrever em 3ª pessoa porque eu nunca escrevo em 3ª pessoa e por mais que eu nem goste muito, eu preciso treinar. E claro, a citação de Carmilla que veio graças à relação vampira-humana do conto (não, elas não vão se pegar). Aos poucos a história veio, até o final que me deixou totalmente frustrada, até finalmente ficar perfeito (dentro do possível).

Os personagens: 
Olívia: A ideia original era uma garota órfã oprimida, mas que desde o início se mostraria bem mais que isso. Eu também fiquei pensando em que idade dar a ela, mas o 13 foi até meio automático porque eu amava como eu era quando tinha 13.
Kat: A Kat é a personificação de como eu acho que uma vampira do século XIX se sairia hoje em dia. Na verdade é óbvio que o Katerina veio da Petrova e eu só usei o apelido de "Kat", por ela usar a forma de gatinho no inicio da história, pra conseguir entrar na igreja. Kat é sincera, sem escrúpulos e nem sentimentos. Ela simplesmente é uma vampira buscando nada mais do que sangue e tentando fazer com que a experiência seja a mais divertida possível.
Os padres: O Padre Moura e o Padre Henrique vieram da videia de "bom" e "mau", e de ficar em cima do muro, ao estilo Ryan Murphy.

O bônus: "As crônicas de Kat" surgiu ainda antes de YSBHT. Era basicamente uma vampira explicando como vampiros de verdade são e explicando todas as lendas ao redor do dito cujo. Vale lembrar que isso é a minha definição de "vampiro perfeito", ok?

É isso.
O conto sai na segunda eu acho, na semana que vem, sem dúvida.
G.