Eu já estava cansada de ter que escutar as conversas alheias sobre livros que eu ainda não tinha lido (porque eu sou péssima socializando em eventos assim.), quando o #acampamento inteiro pareceu ficar quieto. Quando todo mundo olhou para a entrada, alguém disse "ela chegou" e quando ela sorriu pra gente não deu para não sorrir de volta.
Nesse sábado, dia 31, eu finalmente pude conhecer a Carolina Munhóz na XVI Bienal do Livro aqui no Rio. E definitivamente foi uma das melhores coisas que aconteceram comigo.
Eu conheci a Carol através de um blog literário que fez uma sessão de fotos com o livro "A Fada" no fim do ano passado. Uma amiga viu e como nós duas amamos borboletas, me mostrou, e então nós duas ficamos doidas para comprar antes mesmo de ler a sinopse da história ou qualquer coisa. Então no meu aniversário eu comprei ele de presente para mim mesma, e me apaixonei tanto só pela estética dele que escrevi na capa "larga esse livro agora" (frase da qual, aliás, a Carol riu e eu disse pra ela que só escrevi por garantia). Eu admito, logo no inicio a história de A Fada não me prendeu tanto assim. Mas depois que eu terminei a história e li sobre a autora dela, não deu para não me apaixonar.
Mas voltando ao momento mágico em que ela chegou no acampamento, sabe como sempre dizem que a Carol realmente parece uma fada? Não é exagero, ela realmente parece uma fada. Ela é muito linda, tem um sorriso mágico e eu sou suspeita pra comentar a voz dela porque vocês sabem que eu amo o sotaque do interior de SP (ela fala puxando o R gente). Então começou o bate-papo e as coisas que eu descobri sobre ela me fizeram perceber que a minha história e a dela tem alguns pontos em comum (ou eu gosto de pensar assim). Sem falar que durante o bate papo ela respondeu sobre vários assuntos e eu quase morri com quantas ideias ela tem para livros novos, continuações, roteiros, enfim, o paraíso para quem é fã dela.
Depois do bate-papo, foi hora dos autógrafos no estande da Editora Leya. Demorei um pouquinho na fila porque ela queria atender todo mundo, conversar, abraçar e tudo mais. Enfim chegou a minha vez e ela, que se levantou para tirar uma foto, virou pra mim de repente e disse "Eu vi sua foto no twitter! Muito Violet você! Só não pude responder porque a internet tava muito ruim." EU QUASE MORRI! Ela tava falando dessa foto aqui que eu tirei na fila antes de entrar na Bienal. É isso que é mágico na Carolina, essa capacidade fazer a gente se sentir especial para ela mesmo que por um minutinho. Depois de rir da minha frase idiota na folha de rosto do livro e me dar o autógrafo, ela tirou foto comigo, disse que a minha capinha era fofa e me agradeceu pelo carinho.
A questão é que enquanto eu ficava lá, sentada quase de frente pra ela, a vendo responder as perguntas (morrendo de nervosismo, levando tanto tempo para pensar em uma pergunta lógica e coerente que o bate-papo acabou antes que eu tivesse a chance), e depois na fila de autógrafos a  observando atender os fãs e até falar comigo, eu vislumbrei o tipo de escritora que eu quero ser um dia. Tá, é óbvio que eu nunca vou ser tão linda e diva como ela, mas tão dedicada quanto (e com um reality show só pra mim).
G.