OLAR!! Como vocês estão? A ideia é cortar a baboseira e pular direto pro que interessa, então vamos ignorar introduções mundanas hoje. Tem muita coisa acontecendo no momento e como eu disse no Instagram, são muitos anúncios ao mesmo tempo, mas como o Quebrei a máquina de escrever é meu bebê primeiro e o lugar onde eu venho para falar de todas as coisas, resolvi concentrar tudo aqui por um momento, para vocês saberem o que os próximos meses nos reservam. Além disso, eu realmente precisava atualizar o blog então no fim do post, vocês podem encontrar um pedaço da minha mente que eu resolvi dividir com vocês.





Caso você tenha checado meu histórico do Instagram no sábado (aviso: eu vou falar muito do Instagram e chamar muito a atenção para o meu Instagram por motivos que vou explicar abaixo) ou tenha entrado em qualquer um dos meus perfis desde a semana passada, notou que agora eu concentrei meus links todos em giuliasantana.com. A ideia do site é ter um lugar que não é necessariamente meu portfólio, onde eu posso manter vocês atualizados do que eu estou fazendo. Não é um blog (e inclusive ele te redireciona para o QaMdE em várias partes), é só uma espécie de lista de links virtual, então conforme eu for contribuindo para outros lugares, eu vou postar lá e se vocês sentirem saudade, já sabem onde checar para saber o que eu fiz mais recentemente. Além disso, eu ganhei o domínio do e-mail - vocês agora podem mandar e-mails profissionais ou mensagens fofas para mim em giulia@giuliasantana.com. Eu ainda criei uma página pessoal do Facebook, mas como tem pouca gente lá e o algoritmo do Facebook é um lixo, vocês não precisam se preocupar em perder nada se não curtirem lá porque eu manterei atualizados todos os outros canais.

Então, recentemente eu descobri que o Instagram libera a opção "Deslize para ver" do stories para todo mundo com 10 mil seguidores (até um tempinho atrás era apenas para contas verificadas) e já que o Instagram é uma ferramenta importantíssima para escritores e poder colocar links no meu stories vai mudar minha vida, eu preciso disso. Mas eu quero seguidores da forma mais difícil (aka eu não vou comprar), então no último mês e meio eu tenho dado meu melhor pra conseguir mais seguidores. Enquanto eu consegui 800 seguidores em um mês, eu também estou muito longe do meu objetivo (estou a 7,8 mil seguidores de distância para ser mais específica). Então eu desativei o Instagram do QaMdE por um tempo para concentrar todos os meus esforços no meu perfil pessoal, que estava mais perto dos 10k. Eu estou dando meu melhor para interagir com as pessoas, ser ativa e fornecer bom conteúdo, mas se você está lendo este blog, você sabe, eu sou horrível com isso. Eu também quase sempre faço enquetes sobre o blog lá, então me acompanhar no Instagram é legal. Se você gosta de fangirl e escritoras malucas que gritam e fazem longos stories sobre o próprio pé (galera do fetiche em pé: não se animem, eu to com os pés machucados, então estava falando sobre isso), sigam giuliasntana no Instagram ou cliquem em uma das fotos gigantes no rodapé do blog.
E já que a gente tá no assunto, só quero acrescentar que estou vendendo livros usados no Instagram @EstrelasPartidas e eu envio para o Brasil inteiro por um frete bem parecido com o da Estante Virtual (porque é a mesma modalidade de envio). E você pode comprar por PayPal ou boleto bancário!! (e se você está preocupado com segurança, o boleto bancário vem com meus dados, então se eu passar a perna em você, você pode vir aqui dar na minha cara). Todo dinheiro recolhido na EP é revertido para o fundo O Sonho de Giulia ou seja ao comprar livros na minha mão, você estará contribuindo para que eu vá para Los Angeles em breve e isso é muito muito importante para mim, então se você me ama, faça isso. Eu atualizo a página com livros novos sempre e no momento, TODOS OS LIVROS DISPONÍVEIS ESTÃO A 10 REAIS.

ICYMI, eu agora tenho um blog pessoal em inglês! Ele se chama Raindrop e você pode encontrá-lo na URL giuliasantanawriting.blogspot.com. Eu vou postar textos no mesmo estilo que eu posto aqui, mas em inglês. 99,99999999% dos textos que eu postar lá serão exclusivos, por um motivo bem simples: Eu odeio traduzir meus próprios textos. É horrível tentar dizer o que eu queria dizer em uma língua diferente da original na qual ela foi pensada. No momento só tem um texto que eu vou postar em português aqui e em inglês lá. Todos os outros são exclusivos de cada plataforma, inclusive o conto que eu postarei nessa sexta e do qual eu falarei mais abaixo.
O que me lembra, no fim do mês passado eu tive um participação no site Brown Girl Confessions com o texto "What It Means To Love My Body" sobre imagem pessoal e a minha trajetória. Algumas pessoas acharam que foi um texto que eu já tinha postado aqui antes, mas a única vez em que eu falei sobre o assunto aqui foi no meu post sobre os 16 anos. Esse texto era uma ideia que eu tinha para o QaMdE, mas eu nunca consegui desenvolver e escrever em inglês me ajuda muito. Foi uma experiência bem legal o processo de edição dele também.
Eu me sinto um lixo por não conseguir deixar meus textos em inglês acessíveis ao traduzir eles (e vice-versa, porque o Raindrop foi criado porque tinha muita gente de fora dependendo do translate  do Google pra ler o que eu escrevia aqui), mas gente, trabalho de tradução é horrível e puxado. É muito mais do que colocar as palavras de uma língua para a outra. VALORIZEM SEUS TRADUTORES.

Essa sexta (na verdade, meia noite de quinta para sexta), eu vou postar um conto no Raindrop chamado "I can't save you from me". É meu primeiro conto em inglês (na verdade, é meu terceiro conto em inglês, mas os outros dois estão no meu diário e serão publicações póstumas) e eu até cogitei traduzir ele para usá-lo em um projeto antológico, mas ele não funciona em outra língua. É um continho fofo LGBTQ+ com personagens que são tão boas que eu sinceramente não mereço. Abaixo vocês podem ver a sinopse:

Synopsis: It takes liquid courage for two best friends to share secrets they’ve been keeping from each other for too long.

Sinopse: É preciso coragem líquida para duas melhores amigas compartilharem segredos que elas guardam há muito tempo.
ISSO MESMO QUE VOCÊ LEU! Agora nós somos parceiros do site Cupom Válido um site de cupons que por sua vez tem parceria com todo tipo de loja (inclusive a Saraiva e o Submarino). Eu sinceramente estou achando maravilhoso porque eu estou num momento da vida em que eu deixo cupons e promoções decidirem o que eu vou almoçar, qual transporte eu vou usar para me locomover, onde eu vou passar minhas férias e se eu preciso ou não daqueles itens de papelaria. Então quando eu promovo cupons para vocês, vocês sabem que eu estou falando de algo que eu realmente uso. O tempo inteiro.
Eu nem ia falar da parceria neste post ainda, mas achei válido divulgar o post para vocês antes do post do próximo sábado - onde eu vou fazer uma resenha de algumas lojas e serviços da minha cidade e vou falar sobre o que é necessário para me convencer a comprar na sua loja. (Uma dica: Cupons de desconto me ajudam MUITO a comprar na sua loja.) No post, eu também vou falar um pouco mais sobre o Cupom Válido, mas se você está curioso, pode acessar www.cupomvalido.com.br e começar suas comprinhas mais baratas

E FALANDO EM VITÓRIA DA CONQUISTA (a pessoa está no embalo agora), vai ter segunda edição do Write-In Conquista no dia 28 de julho!!! Para quem não conhece, o Write-In Conquista é um encontro de escritores profissionais, amadores e estreantes que escrevem em qualquer área e qualquer gênero.Escreve fanfic? QUEREMOS VOCÊ. Se você tiver escrito uma coisinha dez anos atrás e amar literatura, pode ir também. No evento a gente conversa, come, tem desafios de escrita para, tem comida, tem espaço para você compartilhar seus projetos, COMIDA e ainda tem nosso grupo no Facebook para a gente nunca perder o contato. O evento será na Livraria Nobel do Shopping Conquista Sul no sábado, 28 de julho, às 14h. Lembrando que pela proximidade com o Dia Nacional do Escritor, vai ter comemoração ao Dia Nacional do Escritor também.
Você pode clicar aqui para confirmar presença no evento do Facebook (eu uso os dados do evento do Facebook pra calcular a comida, então confirmar a presença é importante) ou se você quiser ler sobre o nosso primeiro evento, tem a postagem que eu fiz aqui no bloguma matéria do blog Karisma News.



*Checa as anotações* Acabou?? Já falei de tudo?? Tudo bem. Vamos à parte "afirmações positivas" do post. Caso você não tenha me ouvido falar disso em qualquer oportunidade possível, em 2018 a minha meta era cuidar de mim mesma e uma das primeiras coisas que eu fiz foi procurar uma psicóloga nova com quem eu conseguisse me identificar. Ontem fez 5 meses que eu comecei na terapia de verdade dessa vez e deixa eu dizer para vocês: É difícil pra cacete. Eu nunca pensei que tivesse tanta dificuldade que em lidar com meus próprios sentimentos até ser forçada a lidar com a minha dificuldade em lidar com meus próprios sentimentos. E eu continuo sendo um lixo nisso.
No momento, o foco é em ser mais gentil comigo mesma e ser mais gentil comigo mesma é tentar fugir da onda de autocrítica que me cerca e me afoga. Então eu fiz uma lista de afirmações positivas extremamente específicas, mas que podem ajudar outra pessoa também - e agora que eu estou pensando nisso é melhor eu levar ela pra terapia para mostrar que eu estou trabalhando em mim mesma, sim.

Ao invés de "Eu perdi o controle da minha vida" dizer "Tem muita coisa acontecendo no momento e eu preciso lidar com cada uma dessas coisas individualmente"
Eu sempre digo "Eu perdi o controle da minha vida" (é daquele meme de Rugrats) quando qualquer coisinha dá errado e eis a questão: Eu nunca tive o controle da minha vida. Eu não consigo controlar absolutamente nada do que acontece comigo. Ao dizer que eu perdi o controle da minha vida quando eu acordo atrasada pelo terceiro dia seguido, eu estou invocando uma parte de mim que odeia o fracasso mais que qualquer coisa. E essa parte precisa calar a boca com mais frequência.

Ao invés de pensar "Meu Deus, eu sou ridícula e mereço morrer" lembrar que "Pensar coisas negativas de você como piada quando você está bem faz com que a voz dentro de você tenha argumentos quando você está mal"
Preciso explicar isso? Eu sou uma grande apoiadora e praticante do senso de humor mórbido da minha geração, mas ele não me ajuda em nada. Se toda vez que eu passo por uma vergonha, eu solto uma dessa, em dias ruins, eu vou me lembrar de todas essas vezes e usar elas como argumento para me sentir mal. Coisas simples como ser gentil com você mesma nas pequenas coisas ajuda. Além disso, regra geral: Nunca dizer a você mesma o que você não diria a alguém que você ama, nem de brincadeira. E falando nisso...

Se perdoe por coisas pelas quais você perdoaria outras pessoas
Eu sou incrivelmente boa em arrumar desculpas para as ações de outras pessoas, mas me chamar de um grande lixo quando eu faço exatamente a mesma coisa que as pessoas fizeram.

E finalmente ao invés de pensar "Eu deveria ter trancado a faculdade" lembrar que "Eu não sou a única pessoa que pensou em desistir uma série de vezes desde que começou. Eu não sou maluca por continuar pelos motivos que comecei. Eu não estou estragando a vida de ninguém por continuar na faculdade e estar doente enquanto eu estou na faculdade. Mesmo que muitas coisas deem errado, essa experiência serviu de alguma coisa."
Essa aqui é difícil porque recentemente parece que o universo não para de me dizer para trancar a faculdade faltando exatamente um ano até minha formatura. Além disso, eu sinto que toda a minha educação está sendo jogada pela janela. Não só porque eu não consigo fazer tudo ou lidar com tudo e porque nunca percebi, mas porque agora eu percebi com que área do jornalismo eu quero trabalhar e não tem nada a ver com o que os meus professores querem de mim. E eu cansei de brigar na faculdade (quer dizer, depende do momento). Então, parece que eu estou me formando sozinha, pelo menos no que diz respeito ao que eu vou fazer no futuro. Só de pensar que eu tenho um semestre de telejornalismo pela frente, eu quero ir para debaixo da minha cama (isso mesmo), chorar. E a única coisa que me manteve animada pelo sexto semestre, terminou sendo a coisa que me deixou mais frustrada de todas. E existe uma diferença entre quem eu sou durante o semestre letivo e como eu sou quando eu consigo viver, trabalhar e lidar com as minhas coisas. Eu sinceramente acho que se eu tivesse um flash de como eu me sentiria, eu não teria entrado na faculdade, só começado a trabalhar e usado parte do meu dia trabalhando na escrita.
Mas já foram três anos e eu só preciso de mais um para terminar. Não preciso, mas é um bom caminho a seguir. Eu não devo isso a ninguém, mas eu posso fazer isso, então farei isso. Eu também mereço estar o mais saudável possível durante esse processo, então tudo bem chorar, tudo bem sofrer, tudo bem não ser um raio de luz durante o semestre inteiro. O que não está bem é ter crises sérias sobre isso e pensar que eu não mereço estar ali o tempo inteiro. Eu mereço, cacete, o que eu passei os últimos três anos fazendo?

Eu cortei essa lista pela metade quando cheguei à terceira parte porque ficou muito pessoal e eu fui chegando muito perto do que machuca e então comecei a chorar na última parte, mas eu não vou cortar esse pedaço do post, porque vocês merecem saber o que está acontecendo. (Deixa só eu me adiantar pra algumas pessoas: Eu INVENTEI ser uma drama queen com transtornos psicológicos então qualquer coisa que você me disser, eu já ouvi).
Vocês devem ter notado que faz uns dois semestres que eu não posto atualizações da faculdade no começo e no final do semestre. Eu não consigo mais escrever sobre a faculdade. A ideia de fazer isso me faz começar a chorar. E eu não tenho mais aquele orgulho fofinho de divulgar tudo que eu fiz na faculdade. Eu até tinha no começo do semestre, mas agora eu já estou quase tirando tudo do meu portfólio. Eu não estou em um bom momento com a faculdade há um tempão, mas eu estou em um bom momento com o jornalismo graças a, pam pam pam, Kira Kosarin (cês não acharam que iam passar por um post desse tamanho sem citações a ela né?). Vocês saberão como a Kira me ajudou em breve, mas sobre a faculdade, a ideia é esperar eu me formar e uns dois anos se passarem para ela ficar tão distante que não vai mais me afetar e eu vou poder escrever sobre a minha experiência sem entrar em desespero, querer explodir em lágrimas ou bater em alguém.
Vejo vocês no sábado, se tudo certo,
G.