¡HOLA! Faz um tempinho né? Onze dias para ser mais exata. Enquanto eu acabei postando bem mais do que eu imaginaria que conseguiria postar durante o mês de novembro, um pequeno problema - a mania do meu notebook de dar problema sempre que ouve a palavra "deadline" - no dia 29 fez com que o último post sobre o NaNoWriMo fosse arrastado para hoje. Mas eu vou falar sobre isso no decorrer do post, então vou tirar a introdução para falar sobre como será o mês de dezembro. Eu tenho uma agenda de escrita bem louca e deadlines ainda correndo para resolver, mas depois de três meses seguidos tentando escrever pelo menos duas mil palavras por dia para terminar histórias, eu resolvi que o último mês do ano será do blog. Eu tenho muita coisa para falar aqui ainda, e inclusive disse que provavelmente teria que fazer um post por dia em dezembro para poder falar sobre tudo - não será assim, obviamente, mas eu terei que postar mais de uma vez por semana para poder conseguir falar tudo que eu quero antes do dia 31. Inclusive o Diário de Bordo 6 que, apesar de eu não estar oficialmente de férias, estava planejado para começar ontem, mas agora vai ter seu primeiro post no final de semana. Ele vem com a promessa de talvez ser o DdB mais longo de todos, já que não existe nenhuma indicação de quando a greve vai acabar.
Além dos posts, eu quero mudar algumas coisas no formato do blog. Atualizar recursos (especialmente aquele maldito submenu ali em cima, que só sabe causar dor de cabeça e parar de funcionar do nada) e acrescentar outros. Será como as últimas mudanças no layout do blog, nada drástico, apenas pequenas melhorias - o que significa que você, enquanto leitor, pode se sentir livre para fazer sugestões e dar dicas. Usar o notebook da minha irmã me fez perceber que algumas coisas do layout do blog ficam diferentes em computadores com outros sistemas operacionais e resoluções e ter um feedback sobre isso seria bem legal. Como sempre, os comentários estão abertos para todo mundo, sem necessidade de captcha. Eu quero que este blog seja o melhor que ele pode ser para seu sexto aniversário e para seu sétimo ano no ar. Não que essa realização repentina tenha me deixado nervosa nem nada. (MEU DEUS DO CÉU, SEIS ANOS DE BLOG!!!!! SOCORRO!!!). Agora, vamos ao post.

Eu acho que se eu não chegar à última semana assim, o livro não sai.
Como vocês devem imaginar, depois do post da terceira semana, eu cheguei à última semana de NaNoWriMo completamente doida. Faltavam nove dias para o fim do mês, eu ainda não tinha terminado a parte dois e precisava escrever um total de doze capítulos, os quais eu não tinha certeza de quantas palavras mais ou menos teriam. Não era completamente impossível - é cientificamente comprovado que a pressão da deadline se aproximando faz com que escritores façam milagres - e meus gráficos de NaNoWriMos e de Camps são prova de que eu fico louca na última semana e eu escrevo bastante. O único problema era que Tóxico parecia um pouco diferente de outras histórias. Eu me sentia às cegas, completamente sem saber o que ia acontecer. Eu passei boa parte do mês brava comigo mesma por não ser um pouquinho mais planner. Eu deveria criar regras e forçar meus personagens a se rebelarem, não dar o controle para eles já no começo. Eles folgam e como alguém que também é folgada, eu deveria saber como fazer personagens folgados trabalharem. Mas no começo da última semana de NaNoWriMo, eu não sabia como controlar os personagens ou que fazer para que eles trabalhassem. Tudo que eu sabia era que eu precisava escrever e escrever muito.
Com a ideia de priorizar o NaNoWriMo e a escrita de Tóxico sobre qualquer outra coisa, eu já comecei a escrever assim que o dia virou, entrando madrugada a dentro. Quando eu acordei na manhã seguinte eu tinha um post para terminar e só pude voltar a escrever quando ele foi liberado, depois das 16h. Ainda assim eu sabia o que fazer e como fazer e eu sabia o que precisava fazer. Naquele dia. Então foi tranquilo e eu terminei o vigésimo segundo dia com 3,108 palavras e 61,021 palavras totais. Nas minhas próprias palavras: "Eu ia dizer "I'm back, bitches", mas am I back, bitches?". O dia 23 mostrou que provavelmente não. A meta era terminar a parte dois, mas eu também queria terminar de ler O Sétimo Punhal e precisava enviar um e-mail importante que eu estava evitando há dias (parêntese: atualmente eu também estou evitando um e-mail importante. Cientificamente falando eu estou quase sempre evitando um e-mail importante. Odeio enviar e-mails importantes e eu sinto como se tivesse enviado meio milhão deles este ano.). Eu fiz duas dessas coisas e advinha qual foi a que sobrou? Eu só consegui me afundar na história no fim do vigésimo terceiro dia e escrevi um total de 2,148 palavras, chegando a 63,169 palavras totais, mas ainda precisava de alguns parágrafos para terminar a parte dois. A vantagem é que o último capítulo da parte dois é tão intenso que eu terminei a parte dois menos de dez minutos depois da virada do dia. Eu ainda penso muito sobre aquele último capítulo - até porque eu só percebi o que ele significava de verdade alguns dias depois de ter escrito.

Sem legenda explicatória. Esse gif é apenas fofinho e uma demonstração real de como é escrever ouvindo música boa.

Então chegou a dupla de dias de confusão. Dia 24 foi bem... eu realmente não sei como explicar. No dia anterior minha psicóloga tinha me mandado mensagem para marcar uma consulta depois de longos seis meses e eu outra vez tive um momento parecido com os que a Isabel tem durante o livro inteiro. Essa sessão me fez perceber e lembrar diversos motivos pelos quais eu quis escrever Tóxico em primeiro lugar e porque essa história era tão importante para mim. Mas o mundo não é um lugar perfeito, então eu não saí da sessão de terapia e simplesmente fui para casa, sentei e terminei o livro. Eu precisava comprar a árvore de Natal e as decorações, que de acordo com a tradição familiar, eu tinha que colocar no dia seguinte. Só cheguei em casa à noite e não conseguia me concentrar tão facilmente. Passei algumas horas tentando e escrevendo pouquinhos e quase na virada do dia soltei 700 palavras em 15 minutos porque fiquei frustrada comigo mesma por não ter chegado a 65 mil palavras ainda. Terminei o vigésimo quarto dia com 1,851 palavras escritas e 65,020 palavras totais. 
E aí chegou a Black Friday, também conhecido como dia em que eu escrevi menos no mês inteiro. Isso mesmo, menos que no dia 10. Em minha defesa, a única coisa que eu queria na Black Friday estava 100 reais mais barata do que eu pensava que estaria e o frete do Submarino para a minha cidadezinha de fim de mundo estava 9,99. Isso nunca acontece! Então, eu passei as primeiras horas do dia brigando com o site congestionado do Submarino para comprar o que eu queria. E ainda nem consegui da cor que eu queria! Tive que mudar de cor no meio do processo. Eu continuei acordada depois da compra porque eu tinha prometido limpar meu quarto para colocar as decorações de Natal no dia seguinte. Fiquei limpando o quarto até as 3h30, fui dormir às 4h e acordei às 11h no dia seguinte... Para ir à rua comprar algumas coisas que faltavam para a decoração da casa. Digamos que eu cheguei em casa um pouco antes das 17h, mas ainda precisava decorar a casa, lavar o banheiro e organizar algumas coisas. Às 19h eu estava livre. PARA TERMINAR A EDIÇÃO DE WILD ONES - PARTE 2, É CLARO! Se você estava esperando pela história no dia, sabe que isso acabou levando mais tempo do que eu esperava. Eu não tinha me dado conta de como o capítulo era grande e de como ainda faltava editar algumas cenas importantes. Era o último capítulo do ano e era tão importante que eu precisava editar da forma certa. Assim, o capítulo programado para sair às 21h (22h no horário de Brasília), acabou saindo às 22h44 (23h44 no horário de Brasília). Isso significa que eu tive menos de 15 minutos para escrever qualquer coisa em Tóxico, o quer dizer que as únicas palavras escritas foram palavras confusas apenas para poder atualizar a contagem do dia. Assim, eu terminei o vigésimo quinto dia com apenas 320 palavras escritas, chegando ao total de 65,380 palavras. Mas eu não fiquei frustrada nem chateada comigo mesma ao fim do dia, mesmo que eu devesse estar priorizando Tóxico, por dois motivos: O primeiro é que eu percebi que este foi o último ano com As Crônicas de Kat durante o NaNoWriMo. Claro que isso só aconteceu uma outra vez, em 2013 (eu escrevi Sophie's Choice durante novembro de 2013), mas me dar conta disso me fez perceber que a história está acabando e eu quis dedicar esse 25 de novembro a As Crônicas de Kat porque era a uma das últimas chances que teria de fazer isso. E também teve todo tempo que eu passei comprando decorações para a árvore de Natal e montando minha árvore de Natal, mas vamos relevar essa parte e dizer que eu escrevi pouco apenas porque queria honrar a outra história, não porque eu sou a louca das datas.

E no TOP 3 de um dos gifs mais usados em posts sobre o NaNoWriMo
A boa noticia é que naquele fim de semana e até o dia 30 tudo com que eu precisava me preocupar era terminar Tóxico. Eu não precisava mais sair de casa, ou trabalhar em outra coisa e não necessariamente tinha um livro para terminar de ler (apesar de eu ter lido um livro nesse meio tempo). Então no dia 26, eu parei para pensar sobre a história e para escrever. Ainda parecia estranho. Tóxico foi um livro esquisito de escrever, completamente e do início ao fim. Eu estava no ponto em que eu simplesmente queria acabar o livro, queria que o NaNoWriMo acabasse. E com o cansaço de fim de mês vinham as perguntas filosóficas profundas e dolorosas: O que é o fim? Como eu chegaria ao fim de uma história em que eu essencialmente não tinha certeza de nada? Por que eu inventei de começar um projeto novo, quando eu poderia estar reescrevendo, terminando ou editando alguns dos muitos projetos antigos que eu tenho? Por que eu estava no NaNoWriMo outra vez??? Por que eu continuava fazendo aquilo comigo mesma?? Foi assim que eu passei o vigésimo sexto dia inteiro, tentando achar sentido em algo que não fazia sentido e tentando me mover pelas perguntas, já que não tinha como encontrar as respostas - foram 2,334 palavras, fechando o dia com 67,714 palavras. O mesmo seguiu pelo dia 27, eu apenas me forcei a chegar a 70k, sem saber direito como eu faria. Eu cheguei até algumas partes da história que me deixavam animada e fui vendo os capítulos que faltavam até o fim diminuindo de número, o que me deu forças para continuar escrevendo mesmo quando eu continuava me sentindo perdida. O problema foi só meu notebook começar a dar problema, fazendo com que eu precisasse de uma manobra ninja para ele carregar. O saldo do vigésimo sétimo dia foi 3,201, totalizando 70,915 palavras.
O dia 28 era para ser só mais um dia movido pelas perguntas. Mas então eu recebi um e-mail do NaNo que tinha uma imagem bonitinha, que era citação da pep talk da Jenny Han, que acabou causando o titulo do post. Ela disse na carta para os Wrimos na última sexta-feira do mês: "Você deve este livro para você. Eu acredito em você, colega escritor. Eu acredito em nós." e assim eu me dei conta de que o único motivo pelo qual eu precisava chegar até o final de Tóxico era porque eu que devia aquilo para mim. Eu tinha que terminar aquela história, porque eu devia a mim e a mais ninguém ter aquele primeiro rascunho completo no final de novembro. Por diversos motivos: Como o fato de que história já me acompanha há dois anos, evoluindo e mudando durante o tempo - só para acabar na importante ideia original outra vez. Porque eu escolhi Tóxico como uma forma de descansar a cabeça um pouquinho depois da maratona maluca para terminar Mais Uma Vez. Porque eu precisava escrever a trajetória da Isabel que tem tanto em comum com a minha e que significava para mim muito mais do que apenas ficção. Também porque no ano que vem eu quero usar o NaNoWriMo para escrever um livro-reportagem e isso significa um mês muito mais complicado do que meus dois últimos anos de YA contemporâneo. Eu devia Tóxico a mim. Mesmo que o livro nunca fizesse sentido ou visse a luz do sol e fosse lido por outras pessoas, eu merecia ter aquele projeto escrito e real. Então eu fui lá e terminei ele.
Eu posso dizer que os três dias seguintes, os três últimos de NaNoWriMo foram dias produtivos. No dia 28 meu notebook não deu problema nenhum, então eu pude sair escrevendo feito doida. E terminei o dia gritando GOL (literalmente) porque tinha escrito 4,585 palavras, totalizando redondas 75,500 palavras que me deixaram muito feliz. Eu tinha planejado bater meu recorde de palavras escritas em um dia no dia 29, porque normalmente é na véspera do último dia que eu preciso recuperar todo o tempo passado enrolado. Infelizmente, meu notebook não tinha o mesmo plano que eu e depois que eu escrevi um capítulo dos cinco que ainda faltavam para o livro acabar ele resolveu que não iria mais carregar. Eu passei horas tentando dar um jeito porque eu precisava que ele continuasse funcionando ao menos até o fim do NaNoWriMo. Depois de um tempo eu desisti e implorei para a minha irmã que me emprestasse o chromebook dela para eu terminar o evento. Escrever no notebook dela ajudou, porque eu tinha que focar na escrita, já que não podia sair conectando tudo quanto é rede social que pudesse ser distraível. Eu não consegui bater o recorde, especialmente por causa das horas perdidas tentando consertar o inconsertável, MAS eu não pude reclamar, já que consegui escrever 5,031 palavras, fechando o vigésimo nono dia com lindas 80,531 palavras. Faltando dois capítulos e pouquinho, eu resolvi tentar terminar o livro naquela noite mesmo. Escrevi muito, noite a dentro, até meu cérebro simplesmente desistir de mim e dizer um "CHEGA, VAI DORMIR". Eram 4h da manhã e eu resolvi colocar o despertador para as 11h e escrever até 13h ou 14h, quando eu sairia para levar meu notebook para o conserto. Mas assim como aconteceu no primeiro dia de NaNo, eu acordei no trigésimo dia com cólicas ÀS 7 DA MANHÃ E COM APENAS TRÊS HORAS DE SONO. Passei tanto tempo acordada tentando fazer a dor passar, que resolvi ficar acordada e escrever. Me envolvi com o livro tão rápido que até melhorou a dor. Eu trabalhei por várias horas consecutivas no que faltava da história e finalmente terminei o primeiro rascunho de Tóxico com 86,545 palavras (6,014 palavras no trigésimo dia). Eu teria tentado escrever até 88 mil por causa daquela história de número da sorte, se eu não estivesse tão cansada.


Como eu disse na legenda da foto acima (que, por sinal, é a dedicatória de Tóxico), eu não quis fazer um texto emocional logo depois de acabar o livro porque eu estava muito cansada, porque a Isabel sabe que eu a amo e porque eu iria falar tudo que eu precisava aqui no blog. Beem, é verdade, a Isabel sabe que eu a amo. Se eu não amasse, eu tinha desistido em algum dos momentos em que eu quis muito. Provavelmente convencido a mim mesma de que eu tinha escrito o suficiente este ano e que tudo bem deixar essa história para depois. Mas eu queria escrever a história da Isabel agora, enquanto eu ainda me sinto como ela se sente e eu ainda entendo como ela agiria. A Isabel não era minha personagem preferida na história quando a ideia e as personagens surgiram, ela se tornou depois que eu passei por uma situação relativamente parecida com a história dela. Foi assim que eu soube que ao contrário de outras histórias minhas, Tóxico não era sobre um grande número de personagens principais, era sobre uma só. E ainda assim, quando eu comecei o mês eu sabia pouco sobre essa garota que falava na minha cabeça há dois malditos anos, mas eu entendia como ela se sentia e o que ela queria e era por isso que eu queria escrever a história dela. E durante o mês, eu a conheci melhor e descobri que ela é alguém que tinha o tipo de trajetória que precisa ser contada, para que garotas como ela saibam que elas merecem ser feliz. Antes que o mês começasse eu disse que Tóxico seria o livro mais fácil que eu já escrevi no NaNoWriMo porque ele era cheio de território conhecido. Eu estava terrivelmente errada. Escrever sobre o que você sabe pode ser difícil pra caramba. Especialmente quando você sabe que não é a sua história e que essa pessoa diferente sobre quem você escreve, reagiria de uma forma diferente. O que eu quero dizer é que, a escrita não foi fácil e eu sei que a edição não vai ser. Eu nunca mais digo que nada a respeito de Tóxico será fácil. Mas valeu a pena. Até demais, para falar a verdade. E apesar de parte de mim estar feliz porque eu vou me afastar da Isabel por um tempo, outra parte de mim mal vê a hora de chegar as reescritas para poder ter certeza de que a história dela está sendo contada da melhor forma possível. E agora ao trecho da semana:

Em algum momento - eu não vi quando - todo mundo pareceu se afastar repentinamente de Lina e ela ficou sozinha olhando para mim. Nós ficamos presas em uma troca de olhares longa e um pouco constrangedora. Então ela fez um sinal com a mão e se virou para o meio da multidão que dançava forró, indo para algum lugar. Segui-la teria sido difícil se fosse possível tirar os olhos dela em algum momento. Lina caminhou até perto do palco, atrás de uma arquibancada, ainda com um prato com milho e cuscuz na mão. Ela se sentou na armação de metal da arquibancada e escondeu o rosto numa cortina de cabelo antes de começar a comer. Eu me sentei ao lado dela e fiquei chutando bitucas de cigarro no chão, com o canto da bota.
    - Por que você veio? - ela perguntou baixinho. Eu confirmaria o que ela disse com um “hã?” se não fosse acabar com todo o clima.
    - Se for para eu dar razões que eu dei a minha mãe eu diria que é porque isso era a coisa mais interessante que eu poderia fazer numa quinta 23 de junho. Se for para eu ser sincera... Eu sabia que esse era o lugar onde a sua presença seria mais forte possível hoje. E eu queria ter certeza de que você não tinha sido só um sonho.
    - Foram só duas semanas e meia, Isabel.
    - Alguns dos piores dias do ano.
   Lina soltou um bufo misturado com uma risada e terminou a espiga de milho que segurava. Quando ela colocou o prato de comida de lado é que voltou a falar.
     - Você não quer saber o que aconteceu?
     - É claro.
    Ela olhava para mim, mas atrás da cortina de cabelo. Não valia a pena voltar a olhar para ela sem que ela me olhasse de verdade, então eu fiquei encarando o chão que chutava.

Sim, eu cortei a cena antes do spoiler outra vez e, sim, existe uma referência a outra história minha que se passa no Rio de Janeiro nesse trechinho.
Antes de eu ir, já que eu não tenho planos de trabalhar em ficção com regularidade outra vez este ano (eu quero terminar alguns contos, mas sem deadline), eu queria fazer uma revisão geral do ano de 2016 na escrita: O ano de 2016 foi o meu melhor ano para a escrita desde 2013. E em 2013 eu mantinha quatro fanfics no Nyah!, As Crônicas de Kat aqui, terminei de escrever e comecei a rescrita de Mais Uma Vez e venci um NaNoWriMo com o segundo livro de Sociedade Inglesa de Oposição. Foi um ano bem louco e eu fiquei surpresa que 2016 tenha sido tão parecido - especialmente porque em 2013 esse tanto de tempo passado escrevendo refletiu nas minhas notas da escola com seis recuperações, mas em 2016 minha vida acadêmica também ficou muito bem, obrigada. A semelhança é que 2013 foi o ano em que eu aprendi a canalizar todos os sentimentos ruins e pensamentos tensos para a ficção e 2016 foi o ano em que essa habilidade precisou ser muito usada. Este foi o ano em que eu percebi que se eu não viver da escrita, eu vou acabar ficando maluca em pouquíssimo tempo. Então eu escrevi como em 2013.
Olhar para trás me deixa satisfeita, foi um bom ano.
Vejo vocês lá para o final do ano,
G.

Errata (?): Dois dias depois de ter publicado o terceiro diário artístico do mês, eu fui dar uma olhada no meu diário de verdade e notei um bom motivo para eu ter procrastinado no dia 18. Esse foi o dia em que Lauren Jauregui publicou a carta poderosa na Billboard, na qual, provando que em 2016 ser você mesma pode ser um ato político, entre outras coisas ela se assumia bissexual. Foi um momento e um dia bastante importante para o meu queer ass. Eu só estou adicionando isso aqui realmente para justificar meu resultado na terceira semana. Eu sou uma pessoa horrível.